A magia da rádio celebra-se de portas abertas

A rádio é nossa. É nossa porque a fazemos deste lado para si. E por isso é também sua.

Basta ligar o botão e estamos consigo em todo o lado. Somos a rádio que lhe fala da sua mesinha de cabeceira quando o despertador o acorda, a rádio que o informa e lhe dá a música que provavelmente vai trauteando no chuveiro.

A rádio que o deixa bem-disposto, que descomplica os temas, ao mesmo tempo que informa quando está em movimento para o trabalho.

A rádio cada vez mais presente no digital, à distância de um clique no seu Tablet, no seu computador, no seu telemóvel.

Aquela que lhe faz companhia no trabalho e que ajuda aquelas oito - e às vezes mais - horas a passar.

Estamos aqui. Nas 24 horas de cada um dos 7 dias, nas 52 semanas que completam os 12 meses do ano.

A casa está aberta. Venha ver as vozes que ouve.

Venha conhecer quem lhe fala de política, de saúde e ciência, de cultura e de religião.

E de desporto. E este ano, o Dia Mundial da Rádio é dedicado ao desporto.

E Pedro Azevedo, chefe de redação de desporto da Renascença, é o relatador com mais horas de narração de partidas de futebol.

Uma carreira que já conta 31 épocas desportivas. 30 das quais ao serviço da Emissora Católica.

Na última noite, a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal entre FC Porto e Sporting ficou para a história como o relato número 1.903.

Considerando que 90 minutos é o tempo regulamentar de um jogo de futebol, Pedro Azevedo passou no mínimo o correspondente a 150 dias consecutivos a relatar.

E isto exclui os jogos com prolongamento e penalties. Por isso, foram muitos mais.

11. É o número de jogadores de cada lado dentro das quatro linhas. Curiosamente, é o mesmo número de elementos da redação de desporto desta casa.

Cada um à sua maneira, ajudam a levar a marca do desporto na rádio.

A Bola Branca que o país consagrou. E que é nossa há 38 anos.

De manhã, ao almoço, ao final da tarde e à noite. Quem gosta sabe os horários de cor.

É também essa a magia da rádio que hoje celebramos, que nos apaixona. Que o apaixona.

Que faz e continuará a fazer parte da sua vida.

Todos os dias. A par com o mundo.

E sem preconceitos.