02 jan, 2018
Terminado um ano que não deixa saudades, provavelmente, no futebol, um dos piores de sempre, eis-nos perante um novo tempo que arrasta consigo enormes desafios.
2017 acaba marcado pelo lamaçal em que o futebol se viu mergulhado e pelas sementes de ódio que foram lançadas nos mais diversos terrenos, mas que não podem frutificar se todos quiserem que entremos definitivamente na grande família europeia.
A vida dos últimos tempos andou muito mais à volta de acusações, suspeições e indícios, do que propriamente do jogo que se desenrolou dentro das quatro linhas.
Quanto aos primeiros aspectos, devemos aguardar pelo trabalho da Justiça que está em curso há algum tempo, desejando que o mesmo se processe com a rapidez cada vez mais conveniente.
Quanto ao jogo em si, independentemente de todas as competições que estão em curso e cujo termo estamos ainda longe de alcançar, nãos se pode perder de vista, neste ano de 2018, a participação da selecção nacional em mais uma fase final de um Campeonato do Mundo, desta feita a disputar na Rússia a partir do próximo mês de Junho.
Até lá, Fernando Santos e a sua equipa têm pela frente tarefas importantes para levar a cabo.
Até chegar aos 23 jogadores aos quais vai ser entregue a incumbência de defender o futebol do actual campeão da Europa, o seleccionador tem um longo caminho a percorrer.
Neste momento pode afirmar-se com inteira propriedade que a matéria abunda.
Oxalá seja possível melhorar ainda mais a qualidade e, sobretudo, chegar ao grande momento da competição mundial sem restrições de qualquer espécie, sobretudo de ordem física ou disciplinar.