No final do primeiro período, havia milhares de alunos sem professor a, pelo menos, uma disciplina. Carreira docente pouco atrativa afasta jovens da profissão. Filinto Lima admite que a soma de centenas de aposentações com o excesso de burocracia na substituição de docentes pode agravar a situação. Segundo período de aulas arranca esta quarta-feira para um milhão de alunos.
Explica João Costa que nesta fase, as escolas dão prioridade na distribuição de serviço às aulas. Depois há horários para apoios educativos, projetos e clubes."Temos horários muito variáveis, é dificil dizer".
Presidente da Confederação das Associações de Pais acredita, porém, que estão reunidas as condições para "um ano bastante mais tranquilo", pois estão a trabalhar com os sindicatos.
As escolas das regiões do Algarve e Lisboa e Vale do Tejo são das mais afetadas. Este regresso às aulas volta a ficar marcado pela contestação dos sindicatos.
Presidente da CONFAP lembra que há "formas alternativas" de protesto que não prejudicam as aprendizagens dos alunos apesar de compreender exigências dos professores.