"Resistiria até ao fim para os combater, se isso te fosse útil. Mas quero preservar-te, a ti e à nossa direção", afirma o ex-dirigente na carta de demissão.
Dirigente centrista foi notícia nas últimas semanas, depois de terem sido recuperadas declarações em que chamou "agiota de judeus" ao diplomata Aristides de Sousa Mendes, elogiou a PIDE e Salazar.
Direção do partido fala em "equívocos e mal-entendidos do passado", que foram agora recuperados "apenas com o firme propósito de prejudicar todo o CDS”. Partido diz não ter “espaço para o racismo, para a xenofobia, para o anti-semitismo, para a intolerância ou para qualquer saudosismo de regimes que não assentem na liberdade”.
Crítico de Assunção Cristas, Abel Matos Santos defende uma viragem do CDS à direita e garante que vai levar a sua moção a votos no congresso de Aveiro.