O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, vincou ainda que "há coerência na ideia de que o horário dos médicos seja igual ao dos outros trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS), assim como faz sentido que façam urgências de 12 horas, mas de forma a garantir que o que não falha é o atendimento assistencial de que os portugueses necessitam".
O ministro das Finanças lamenta o facto de não ter encontrado, quando entrou no Ministério, um único papel a explicar a mudança decidida pelo anterior Governo.
Em causa está o novo horário de 35 horas na Função Pública. Sindicatos exigem “o pagamento de todo o trabalho extraordinário pelas percentagens originais e a admissão de pessoal".
Esta sexta-feira, entra em vigor a reposição do horário das 35 horas semanais na função pública. Mas na área da saúde alguns trabalhadores vão ter de continuar a fazer 40 horas. O Governo ainda não definiu claramente como vão ser compensados esses funcionários.
Os empresários querem tornar o país mais competitivo e criar emprego, mas não estão disponíveis para imposição de medidas pelo Governo, afirma o "patrão dos patrões".
José Cardoso da Costa dá "cobertura" ao alerta deixado por Marques Mendes, no seu habitual espaço de opinião, na SIC. "Uma proposta de deputados não pode produzir aumento de despesa naquele ano. "Se fosse uma proposta do Governo, não haveria qualquer problema", defende.