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Euro 2020

Portugal cai perante a Alemanha e vai para a última jornada de calculadora na mão

19 jun, 2021 - 20:45 • Inês Braga Sampaio

A seleção nacional marcou primeiro marcou primeiro, mas permitiu a reviravolta e chegou a estar a perder de forma pesada, antes de reduzir. Agora, na última jornada do grupo F do Euro 2020, frente à França, terá de fazer contas à vida.

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Desilusão de Cristiano Ronaldo. Foto: Hugo Delgado/Lusa
Desilusão de Cristiano Ronaldo. Foto: Hugo Delgado/Lusa
Foto: Christof Stache/Pool/EPA
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Foto: Hugo Delgado/Lusa
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Foto: Matthias Schrader/Pool/EPA
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Foto: Hugo Delgado/Lusa
Foto: Hugo Delgado/Lusa
Foto: Hugo Delgado/Lusa
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Foto: Hugo Delgado/Lusa
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Foto: Philipp Guelland/Pool/EPA
Foto: Philipp Guelland/Pool/EPA
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Foto: Matthias Hangst/Reuters
Foto: Matthias Hangst/Reuters
Foto: Matthias Hangst/Pool/EPA
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Portugal vai entrar na última jornada do grupo F do Euro 2020 como já é hábito, de calculadora na mão, após perder, por 2-4, diante da Alemanha.

A seleção nacional foi sempre inferior aos alemães, que entraram em campo a mostrar ao que vinham: ganhar, depois da derrota com a França na jornada inaugural. E começou logo aos seis minutos, quando Thomas Muller ganhou a bola a maio-campo e abriu na direita, em Joshua Kimmich. O lateral do Bayern de Munique cruzou e Serge Gnabry falhou o desvio. A bola chegou a Robin Gosens, que atirou a contar. No entanto, o golo foi invalidado por fora de jogo Gnabry, que se fizera à jogada.

A Alemanha continuou a pressionar e, aos 10 e 12 minutos, Rui Patrício e Rúben Dias foram obrigados a brilhar. Aos 15, Cristiano Ronaldo cortou a bola vinda de um canto e lançou Bernardo Silva, que conduziu para lá da linha do meio-campo, da direita para o centro, e detetou a desmarcação de Diogo Jota nas costas dos centrais, antes de lhe oferecer a bola com um fantástico passe longo. O extremo do Liverpool "matou" no peito e encarou Manuel Neuer. No último momento, deu de bandeja para o capitão, que só teve de encostar para o primeiro golo do encontro.

Alemanha treme após sofrer


Portugal assentou no jogo, mais seguro, e a Alemanha ficou nervosa, afetada pelo golo sofrido. Aos 22 minutos, Raphael Guerreiro cruzou com regra e esquadro para Rúben Dias, cujo cabeceamento passou muito perto do poste contrário. As duas seleções continuaram a trocar oportunidades até aos 35 minutos, quando Gosens recebeu um cruzamento da direita e, de primeira, centrou rasteiro para a entrada de rompante de Kavertz. Na tentativa de corte, Rúben Dias desviou a bola para a própria baliza.

Quatro minutos depois, Gosens voltou a receber na esquerda e atrasou para Muller, cujo cruzamento bateu num adversário. A bola regressou ao avançado do Bayern e ele picou sobre a defesa, para Gnabry, mas Raphael Guerreiro adiantou-se e, com infelicidade, fez um autogolo.

A partir daí, só deu Alemanha, que até ao intervalo atirou uma vez ao lado e obrigou Rui Patrício a brilhar duas vezes entre os postes.

Na segunda parte, Fernando Santos lançou Renato Sanches no lugar de Bernardo, mas a Alemanha nem deu tempo ao médio do Lille para ficar confortável. Ao minuto 51, abriu-se nova cratera no meio-campo português e a bola entrou em Gosens que, nas costas de Ruben Semedo, cruzou rasteiro, para o encosto quase sem oposição de Havertz.

A Alemanha continuou a controlar as operações e, à hora de jogo, Havertz abriu na direita e Kimmich cruzou com conta, peso e medida para o segundo poste, onde surgiu Gosens, isolado, a cabecear em cheio.

Reação tardia de Portugal


Quando parecia que a Alemanha podia marcar mais, apareceu Portugal. O recém-entrado João Moutinho bateu um livre na esquerda, a bola passou por toda a área e Cristiano Ronaldo apareceu ao segundo poste a desviar para Diogo Jota que, à boca da baliza, encostou para o golo.

Dez minutos depois, quase o 3-4. Canto batido à maneira curta e Renato lançou um "petardo" ao poste direito da baliza de Manuel Neuer.

A seleção pressionou em busca do golo, porém, até ao final, dividiu oportunidades com a Alemanha: uma para cada um, primeiro nos pés de Leon Goretzka e depois num centro de Pepe a que ninguém chegou.

Terminada a partida, Portugal fica com as contas mais difíceis. Está no terceiro lugar do grupo, com três pontos, contra os quatro da França, primeira, que empatou (1-1) com a Hungria, e os mesmos três da Alemanha. Os húngaros estão em último, com um ponto.

Na terceira e última jornada da fase de grupos, a seleção nacional defronta a França, na quarta-feira, às 20h00, na Aréna Puskás, em Budapeste, capital da Hungria. Jogo com relato na Renascença, diretamente do estádio, e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.

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  • Bruno
    19 jun, 2021 aqui 21:48
    Não é que o futebol me preocupe muito mas... há que reconhecer que foi uma péssima ideia organizar o campeonato da Europa em tantos países. Isso faz com que Portugal tenha jogado duas partidas "fora", em casa dos adversários. Além disso, o formato da competição com 16 equipas era mais justo. Com o actual formato, os terceiros classificados podem ser apurados (e podem ser campeões...) e ao seguro jogo muitas equipas ficam logo a saber se passam para a próxima fase, retirando interesse competitivo para o último jogo da fase de grupos. Enfim...mas o dinheiro fala mais alto do que a verdade desportiva.

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