17 jun, 2021
Do início da segunda jornada da fase de grupos do Campeonato da Europa saiu ontem o primeiro grande sinal desta competição. Com seis golos marcados e outros tantos pontos conquistados, a selecção italiana garantiu o acesso aos oitavos-de final, quando ainda lhe falta defrontar o País de Gales, o que acontecerá no próximo domingo a partir das 17 horas.
Expressando futebol de alta qualidade, a selecção transalpina, comandada por Mancini, contrariou assim a ideia de algumas bolsas e de muitos comentadores que não a incluíam no lote dos seis favoritos à conquista final.
Além disso, deixou igualmente um especial aviso às selecções contrárias e seus técnicos, para que tomem nota da ideia de jogo dos transalpinos, bem como do elevado índice da maioria dos seus jogadores. Há que contar com a Itália, cuja participação vem enriquecer sobremaneira esta edição do Campeonato.
Entretanto, no dia de ontem viveu-se a ressaca da dilatada vitória da selecção portuguesa sobre a Hungria, com destaque especial para a jogada que aos 82 minutos de jogo proporcionou o terceiro golo, apontado por Cristiano Ronaldo, que correu mundo, e apontada como um verdadeiro hino ao futebol.
De posse da bola durante um minuto e dez segundos, período de tempo durante o qual vários jogadores fizeram trinta e três passes sem que qual atleta húngaro fosse capaz de intervir na jogada, o desfecho teve como protagonista Cristiano Ronaldo, que assim fechou o resultado e obteve o seu segundo golo da noite.
Claro que tudo isto acabou também por relegar para segundo plano as dificuldades com que a selecção nacional se defrontou até aos 84 minutos, e que as substituições introduzidas por Fernando Santos ajudaram a tornear.
A partir desse momento, foi possível trazer ao de cima a maior valia da equipa portuguesa, e chegar ao resultado indiscutível que reforça a nossa ambição de tentar revalidar o título conquistado há cinco anos.