16 jun, 2021
Uma vitória inquestionável sobre a Hungria alterou as perspetivas sobre o que o futuro reserva ao atual campeão da Europa.
Apesar da reconhecida diferença de qualidade entre as seleções portuguesa e húngara, havia um otimismo contido quanto ao desfecho do embate contra a seleção magiar. Esta jogava em casa, e o objetivo sempre presente de ganhar ao campeão em título constituíam fatores que se poderiam tornar influenciadores do desfecho do jogo a realizar no Arena Puskas.
E os largos primeiros minutos do jogo trouxe-nos justificada inquietação. Portugal dominava, mas sem que fosse capaz de chegar com sucesso ao último reduto da Hungria, que porfiava numa defesa bem organizada e capaz de impedir que os perigosos lusitanos materializassem em golos as intenções com que entraram em campo.
A segunda parte começou ao mesmo ritmo, chegando a admitir-se que eram poucas as probabilidades de se romper o teimoso zero-a-zero que pouco ou nada interessava aos jogadores de Fernando Santos.
Até que o selecionador decidiu mexer na equipa e assim dar a volta ao jogo.
As entradas de Rafa e de Renato Sanches foram determinantes e foi na base das suas atuações que se tornou possível construir um resultado que abre uma janela de esperança num campeonato que chegou a perecer perdido antes do tempo.
Perante este quadro, o próximo jogo com a Alemanha passou a suscitar novas e diferentes perspetivas.
A qualificação está ao alcance da mão, e até poderá ter aumentado a preocupação dos germânicos que, derrotados pelos franceses, passam agora a encara o campeonato de maneira diferente. Sábado à noite se verá.