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D. Manuel Clemente: JMJ 2023 está a revigorar a pastoral juvenil

16 jun, 2021 - 18:00 • Henrique Cunha

Jornada Mundial da Juventude “deve ser uma enorme ocasião até para o rejuvenescimento da própria Igreja em Portugal”, afirma o cardeal patriarca de Lisboa.

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A preparação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023 está a “mostrar-se muito propícia ao revigoramento da pastoral juvenil nas dioceses portuguesas”, disse esta quarta-feira o cardeal patriarca de Lisboa. D. Manuel Clemente alude “ao enorme envolvimento de voluntários”.

Em Fátima, no final da Jornadas Pastorais do episcopado português, D. Manuel Clemente lembrou que a JMJ 2023 “é uma realidade de tal ordem, quer em termos eclesiais, quer em termos sociais, que só podia ser levada por diante com a colaboração de todas as Dioceses de Portugal”.

Na opinião do patriarca de Lisboa, a iniciativa “deve ser uma enorme ocasião até para o rejuvenescimento da própria Igreja em Portugal”.

Por sua vez, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. José Ornelas, garantiu que “pensar nos jovens não é esquecer o resto”.

O também bispo de Setúbal afirma que isso dá uma capacidade de “enfrentar aquilo que os jovens têm de bom e de entusiasta, mas também aquilo que é difícil para nós, os mais adultos, entendermos tantas vezes”.

D. José Ornelas acredita que “é esse diálogo que faz com que o futuro possa levar algo daquilo que nós temos, mas ao mesmo criar ao mesmo tempo criar algo de novo”.

“Nós não esquecemos ninguém”, sublinha o prelado, para mais adiante afirmar que “aquilo que nós estamos a fazer é a ajudar também os jovens a entrar nesta dinâmica da Igreja que se preocupa com todos”, e o que “é necessário é envolver os jovens no ser Igreja para que eles próprios sejam aqueles que criam a partir de agora um futuro dentro da Igreja e ao mesmo tempo um futuro que não é só para eles é para todos os outros aspetos da vida da Igreja, onde eles são chamados a estar”. “E é por isso que se chama de vocação para um serviço que é necessário que a Igreja partilhe com todos, contando com todos e sendo para todos”, acrescenta.

O presidente da CEP entende que a JMJ de 2023 “tem de ser vivida em Igreja e, antes demais, os bispos têm de se consciencializar disto”, lembrando que “esta é a função precisamente desta reunião”, tendo sido “conseguido esse objetivo”.

“Conseguido como um passo, pois isto é só um passo em direção a uma vivência e a um evento que esperamos que venha a ser uma festa realmente, mas a uma festa que dê frutos depois na vida também da Igreja e da humanidade”, conclui o presidente da CEP.

As Jornadas Pastorais do Episcopado Português terminaram esta quarta-feira, em Fátima, e tiveram como tema “A receção do Sínodo dos Bispos sobre os jovens e a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023”.

O encontro teve como orador o padre salesiano Rossano Sala, que foi secretário especial para a XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre os jovens, a fé e o discernimento vocacional.

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