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​Marcelo pede "juízo e equilíbrio " aos portugueses no desconfinamento

09 jun, 2021 - 14:30 • Susana Madureira Martins , com redação

Com a vacinação a fazer caminho, o Presidente da República pede que não se entre em alarmes, mas que não se pense que vale tudo.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aconselha as pessoas a terem juízo face ao desconfinamento.

O chefe de Estado foi abordado pelos jornalistas no Funchal sobre a situação da pandemia em Lisboa e Braga, concelhos que não avançam para a próxima fase de reabertura devido aos casos de Covid-19.

Marcelo Rebelo de Sousa não quis fazer comentários em concreto sobre nenhuma das situações, mas reconheceu que o Governo tentou encontrar um meio termo não alterando a matriz de risco.

Com a vacinação a fazer caminho, o Presidente da República pede que não se entre em alarmes, mas que não se pense que vale tudo.


“Eu acho que a questão estabilizou na base de uma busca do Governo de um compromisso. Foi isso que aconteceu e vai sendo avaliando ao longo do tempo. O Governo procurou um compromisso entre uma visão sanitarista mais radical dos especialistas e uma visão de abertura mais radical também. Encontrou o meio termo”, afirma Marcelo Rebelo de Sousa.

“Na cabeça das pessoas o fundamental é terem a noção exata de qual é a situação, e a situação é esta: têm que ter juízo em relação ao número de casos, mas sabem que há vacinação, que não havia, não há em mortos, nem cuidados intensivos e internados a situação que houve e tudo indica que não volte a haver. Nesse sentido, têm de ter equilíbrio para não se precipitarem a fazer tudo o que lhes passa pela cabeça”, apela.

O Presidente da república explica ainda que, à medida que se avança na vacinação, é mais fácil não haver risco de facilitar, reconhecendo que, ainda assim, possa haver guinadas que causem um alarme sem sentido.

Aos fundamentalistas de todas fações da pandemia Marcelo dá o recado: o equilíbrio é a opção mais sensata.

Nestas declarações aos jornalistas na Madeira, o Presidente da República voltou a rejeitar, mais uma vez, que o país regresse ao estado de emergência.

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