02 jun, 2021 - 12:38 • Redação
O Rio Ave desceu à II Liga em campo, mas os dirigentes estão atentos ao processo de licenciamento dos clubes para a próxima época, abrindo a possibilidade de conseguirem a permanência na secretaria.
Pedro Macieirinha, advogado dos vila-condenses, garante que o Rio Ave estará "atento" às avaliações que serão feitas, por parte da Comissão da Análise e da Liga, das candidaturas apresentadas.
"O Rio Ave não é policia. Mas sendo nós o principal benficiado, se alguma [candidatura] não respeitar os pressupostos, estaremos atentos", disse o representante do Rio Ave, em declarações aos jornalistas, na sede da Liga, onde decorre assembleia extraordinária.
A discussão dos pressupostos financeiros a apresentar pelos clubes no processo de candidatura à participação nas competições profissionais não está na ordem de trabalhos, mas houve uma questão financeira, relativa ao Boavista, que foi discutida e deliberada.
Os axadrezados tentaram o adiamento do pagamento de uma dívida à Liga, de 300 mil euros, pela instalação do relvado natural. O clube já beneficiou de adiamentos anteriores, mas desta vez o pedido foi chumbado e o Boavista está obrigado a pagar o montante em causa.
"Não podemos continuar com uma SAD que já deveria ter saldado este valor desde 2018 e tem pedido sucessivas prorrogações do pagamento", diz Macieirinha.
Centrado na situação do Boavista, o advogado revelou que na assembleia surgiu a indicação de que o PER (Programa Especial de Revitalização) do Boavista "foi chumbado".
No soma destas parcelas, o representante do Rio Ave reforça que o clube vai monitorizar o processo de validação das candidaturas à I Liga e, em concreto, o cumprimentos dos pressupostos financeiros exigidos.
"Ganhar ou perder em campo também tem a ver com o cumprimento dos pressupostos financeiros", rematou.