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Banco Alimentar do Porto promove campanha "Escuta: é hora de agir!"

24 mai, 2021 - 09:05 • Olímpia Mairos

Iniciativa conta com a parceria da Diocese do Porto e da Junta Regional do Corpo Nacional de Escutas. Do armazém saem diariamente 20 a 25 toneladas de produtos alimentares, desde frescos e secos, para 30 a 35 instituições do distrito.

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O Banco Alimentar do Porto está a realizar uma nova campanha de angariação de bens alimentares. A iniciativa, que decorre até 19 de junho, conta com o apoio de agrupamentos de escuteiros e da Diocese do Porto.

Sob o mote “Escuta: é hora de agir!”, a nova campanha de angariação de bens alimentares visa “continuar a responder, com a ajuda de todos, às necessidades de inúmeras famílias”, colmatando a quebra resultante da suspensão da habitual campanha em supermercados, devido à situação pandémica.

Em comunicado, o Banco Alimentar informa que “todos aqueles que pretendam associar-se a esta campanha e ajudar, poderão dirigir-se ao CNE - Centro Nacional de Escutas ou a uma das paróquias do distrito do Porto que responderam afirmativamente a este projeto”.

“Esta é a hora de ajudar e queremos fazer desta uma grande campanha, por isso, age: sai do banco do teu lar e ajuda o Banco a Alimentar!”, desafia o presidente do Banco Alimentar do Porto, António Cândido da Silva, citado no comunicado.

Em 2020, e para colmatar a suspensão da campanha do saco, que habitualmente ocorre duas vezes por ano nos super e hipermercados, o Banco Alimentar do Porto lançou também um conjunto de iniciativas com o objetivo de continuar a angariar bens alimentares, tendo conseguido mais de 629 toneladas de bens.

De acordo com dados avançados recentemente à Renascença, pela responsável pela área de apoio social do Banco Alimentar do Porto, Inês Pinto Soares, o aumento dos pedidos de ajuda, em 2020, situou-se nos 600%; a instituição apoiou mais de 60 mil pessoas com alimentos, 25 mil com cabazes alimentares todos os meses e as restantes através de 300 instituições do distrito que servem refeições sociais à população mais vulnerável, como idosos, crianças vítimas de maus-tratos, jovens grávidas e vítimas de violência doméstica.

Segundo o banco alimentar, a maioria das pessoas a pedir ajuda são “famílias na faixa etária ativa, a maioria delas sofreu cortes ou perda salarial”.

Em 2019, chegaram diretamente ao banco mais de 70 pedidos de ajuda. Em 2020, esse número ultrapassou os 500.

Diariamente do armazém do Banco Alimentar do Porto saem 20 a 25 toneladas de produtos alimentares, desde frescos e secos, para 30 a 35 instituições do distrito do Porto.

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