Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Eduardo Cabrita ainda ser ministro é "muito difícil de explicar", diz Catarina Martins

17 mai, 2021 - 12:50 • Lusa

Líder do bloquista considera que "o Governo tem dado pouca atenção ao país, tem dado pouca atenção aos problemas" e "tem agido tarde".

A+ / A-

A coordenadora do BE, Catarina Martins, afirmou esta segunda-feira que o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, é um dos governantes que está "numa situação insustentável", considerando "muito difícil explicar que se mantenha em funções" desde o caso do SEF.

A poucos dias da XII Convenção Nacional do BE, que se realiza no fim de semana em Matosinhos, Catarina Martins foi entrevistada pela Antena 1, tendo sido questionada sobre se uma remodelação no Governo socialista de António Costa facilitaria as negociações para o Orçamento do Estado para 2022.

"As remodelações não têm nada a ver com as negociações para o Orçamento do Estado porque seguramente a política do Governo não depende do ministro que está. O Governo é um. Agora é verdade que há ministros que estão numa situação insustentável há já largos meses", referiu.

Para Catarina Martins, "é muito difícil explicar" que Eduardo Cabrita "se mantenha em funções" desde "a morte de um cidadão às mãos do SEF, que foi torturado até à morte".

"Dos vários casos [que envolveram Eduardo Cabrita], esse é o mais grave e que já devia ter determinado. Dir-me-á que não teve responsabilidade direta, é verdade, mas era o ministro responsável por uma força de segurança que torturou até à morte um homem", defendeu.

À pergunta se o executivo liderado por António Costa está esgotado, a líder bloquista respondeu que "o Governo tem dado pouca atenção ao país, tem dado pouca atenção aos problemas" e "tem agido tarde".

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • lv
    17 mai, 2021 Loures 15:36
    Dificil explicar é como ainda há quem vote nesta criatura!

Destaques V+