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DGS apela à realização de testes de VIH, hepatites e infeções sexualmente transmissíveis

13 mai, 2021 - 17:58 • Lusa

Recomendação da DGS surge no âmbito da Semana Europeia do Teste de Primavera 2021, que decorre de 14 a 21 de maio.

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A Direção-Geral de Saúde (DGS) apelou, esta quinta-feira, para a realização de testes à infeção por VIH, hepatites virais e infeções sexualmente transmissíveis. A pandemia da Covid-19 levou a uma diminuição dos despistes a nível mundial.

Esta recomendação da DGS surge no âmbito da Semana Europeia do Teste de Primavera 2021, que decorre de 14 a 21 de maio, organizada pela EuroTest. Esta é uma plataforma europeia para troca de conhecimento para melhorar o diagnóstico precoce e o tratamento do VIH (vírus da imunodeficiência humana que causa a SIDA), da hepatite viral, das infeções sexualmente transmissíveis (IST) e da tuberculose.

“A iniciativa tem por objetivo incentivar todas as comunidades da região europeia da Organização Mundial da Saúde a promoverem a consciencialização sobre o benefício do diagnóstico precoce de infeções por VIH, Hepatites Virais e IST e a eficácia da adesão ao tratamento”, adiantou a DGS em comunicado.

A DGS, que se associou à iniciativa europeia, salientou ainda que estas doenças requerem a continuidade de respostas adequadas por parte dos serviços que acompanham os doentes e as pessoas em situação de maior risco.

“A pandemia da Covid-19 afetou especialmente as populações mais vulneráveis. Os dados de 2020 revelaram um decréscimo no número de testes realizados à escala global. É, por isso, particularmente importante promover o acesso aos testes como um serviço de saúde essencial”, adiantou ainda a DGS, ao avançar que estes testes são gratuitos, seguros e confidenciais.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em dezembro de 2020, indicam que o número de novos casos de infeção por VIH voltou a descer em 2019, mantendo-se a tendência de decréscimo que já se verificava desde 2000.

De acordo com o relatório “Infeção VIH e SIDA em Portugal – 2020”, produzido pela DGS e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2019 foram diagnosticados 778 novos casos de infeção por VIH, menos 331 casos do que em 2018.

Relativamente aos óbitos, foram comunicadas 197 mortes de doentes infetados por VIH durante 2019. Em 46,2% destes casos, as pessoas já tinham atingido o estádio SIDA.

Os dados acumulados até 31 de dezembro de 2019 indicam também que foram identificados em Portugal 61.433 casos de infeção por VIH, dos quais 22.835 atingiram o estádio de SIDA.

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