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Vacinação: um processo que corre mal

24 mar, 2021 - 14:40 • Celso Paiva Sol , Manuela Pires

Enquanto José Luis Carneiro defende que "não é a melhor altura para entrar em guerra com as farmacêuticas", Paulo rangel diz que o processo está a revelar uma total descoordenação entre os 27 Estados-membros.

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Barragens, impostos e autárquicas - Casa Comum
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No plano interno, o PS insiste no voto antecipado nas eleições autárquicas. Em declarações ao programa Casa Comum da Renascença, o secretário-geral adjunto do PS, José Luis Carneiro, disse que o voto antecipado, como aconteceu nas eleições presidenciais, “é uma modalidade que pode e deve ser feita”.

Questionado sobre se é uma hipótese real, José Luis Carneiro referiu que “há um grupo de trabalho na Assembleia da República onde há diálogo entre os diferentes partidos e há um relativo consenso para o voto antecipado, mas não em mobilidade”, refere o secretário-geral adjunto do PS.

José Luís Carneiro diz que nas eleições autárquicas “há mais de 13 mil seções de voto com uma grande diversidade de partidos a concorreram nessas seções e, por isso, o voto antecipado em mobilidade é praticamente impossível de concretizar”.

A ideia é contestada por Paulo Rangel. O eurodeputado social-democrata continua a defender o adiamento das eleições por dois meses, e no caso das autárquicas não defende o voto antecipado.

Paulo Rangel diz que, “no fundo, é a proposta lançada pelo ministro da Administração Interna, votar em dois fins de semana”, que foi, entretanto, rejeitada pelo primeiro-ministro.

Governo conhecia contornos do negócio das barragens?

Outro tema que foi a debate no programa Casa Comum da Renascença foi o polémico negócio da venda de seis barragens da EDP à francesa ENGIE.

Paulo Rangel não acredita que o primeiro-ministro não sabia dos contornos do negócio.

“Se há uma empresa, ainda por cima uma empresa que é uma das maiores companhias portuguesas, nunca fará uma operação deste género sem obviamente ter consultas informais com o Governo. Alguém acha que o primeiro-ministro não sabia que isto ia ser feito desta maneira”, diz Paulo Rangel.

O secretário-geral adjunto do PS garante que a Autoridade Tributária deve cumprir os seus deveres e dar garantias ao parlamento e aos portugueses sobre este caso, que reconhece “tratar-se de uma operação muito criativa”, defende José Luis Carneiro.

Este conteúdo é feito no âmbito da parceria Renascença/Euranet Plus – Rede Europeia de Rádios. Veja todos os conteúdos Renascença/Euranet Plus

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