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Funcionário de escola em Matosinhos suspeito de abusos já não tem contrato com a câmara

20 abr, 2021 - 20:25 • Lusa

O funcionário da Escola Básica do Corpo Santo, em Matosinhos, suspeito de ter abusado de uma aluna já não tem nenhum contrato com a câmara local.

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O funcionário da Escola Básica do Corpo Santo, em Matosinhos, suspeito de ter abusado de uma aluna já não tem nenhum contrato com a câmara local, afirmou esta terça-feira o vereador da Edução. .

"Neste momento, o trabalhador não tem nenhuma relação contratual com a autarquia", frisou Correia Pinto durante a reunião pública do executivo municipal, quando questionado por uma vereadora eleita pelo movimento independente de Narciso Miranda. .

A 6 de abril, a PSP participou à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens alegados abusos feitos por um funcionário a uma aluna desta escola. .

No mesmo dia, a PSP de Matosinhos foi à escola de Leça da Palmeira para proceder à identificação do homem, depois de duas encarregadas de educação, presentes no local, o terem denunciado. .

O funcionário foi suspenso e o caso foi participado à Polícia Judiciária (PJ). .

O vereador da Educação explicou que sempre que um funcionário é contratado pela câmara, independentemente do regime, tem de apresentar um certificado do registo criminal, documento que o funcionário apresentou à direção do agrupamento escolar. .

"Fazia referência [certificado] a um conjunto de situações em que o trabalhador esteve envolvido, mas nenhuma delas estava relacionada com a circunstância da qual agora é suspeito", sublinhou. .

Correia Pinto disse que funcionário tinha tarefas exclusivamente ligadas à higienização das instalações e equipamentos no âmbito da pandemia de covid-19, mas por "razões por ser apuradas" foi colocado a fazer vigilância das crianças no recreio. .

Por esse motivo, a escola tem em curso um processo de averiguações internas para apurar por que razões estava o suspeito a fazer vigilância, não sendo essas as suas funções, adiantou. .

Também a câmara está a desenvolver um processo de averiguações para "identificar e caracterizar" o comportamento do funcionário e a eventual instauração de um processo disciplinar que não produzirá efeitos significativos dado o contrato ter sido extinto, vincou o vereador. .

Os factos estão, agora, na alçada do Ministério Público (MP), acrescentou. .

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