Covid-19 foi responsável por 70,8% do excesso de mortalidade no primeiro ano de pandemia

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A covid-19 foi responsável por 70,8% do excesso de mortalidade do primeiro ano da pandemia, em que os óbitos aumentaram 20,8% em relação à média dos cinco anos anteriores, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística.

De acordo com números divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), entre março de 2020 e fevereiro de 2021 morreram 134.278 pessoas em Portugal, mais 23.089 do que a média para o mesmo período entre 2015 e 2019.

Do total de mortes, 16.351 (12,2%) foram atribuídas à covid-19, o que representa 70,8% do excesso de mortalidade para o primeiro ano da pandemia que começou com o novo coronavírus detetado em 2019.

Nos dados referentes à transição de março para abril deste ano, o INE nota que o número mortes continua a estar abaixo da média anual para o mesmo período calculada a partir dos números de 2015 a 2019.

Entre 22 de março e 4 de abril morreram 4.153 pessoas em Portugal, menos 232 do que a média 2015-2019 para o mesmo período.

Das mortes nessas duas semanas, 111 foram atribuída à covid-19.

A maior parte das mortes entre 22 de março e 4 de abril (72,1%) foram de pessoas com 75 anos ou mais.

As regiões Norte, Centro e Área Metropolitana de Lisboa concentraram 80,8% do total de mortes, 62,6% das quais aconteceram em contexto hospitalar.