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General responsável pelo SIRESP demite-se

15 abr, 2021 - 15:26 • Cristina Nascimento

Manuel Couto terá alegado razões pessoais. Nome do seu sucessor será conhecido no fim do mês de abril.

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O general Manuel Couto, responsável pelo Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), apresentou a sua demissão do cargo.

A notícia está a ser avançada pelo "Diário de Notícias" que, assegura, o general terá alegado razões pessoais para sair.

O jornal "Público", por sua vez, adianta que já confirmou a saída junto de fonte do Ministério da Administração Interna e que o nome do sucessor será conhecido no fim do mês de abril, ocasião em que será apresentado um novo modelo de comunicações de emergência.

Na quarta-feira, o presidente da Altice Portugal disse que a empresa não teve "qualquer tipo de contacto por parte do SIRESP" sobre a continuidade do contrato, pelo que lhe parece que a rede de emergência "vai acabar no dia 30 de junho". Além de razões pessoais, o fim do contrato do SIRESP será outra das preocupações que terá levado Manuel Couto a sair, adianta o DN.

Ainda segundo este jornal, o ministro Eduardo Cabrita já terá falado com o presidente do SIRESP, que entregou a sua renuncia ao cargo ainda no final do março, produzindo efeitos no final do mês seguinte - daqui a duas semanas.

Manuel Couto já foi presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil e comandante-geral da Guarda Nacional Republicana (GNR).

CDS chama ministro ao Parlamento

Na reação à demissão do responsável pelo SIRESP, CDS-PP já pediu uma audição urgente no Parlamento do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

“Ninguém esperaria este desenvolvimento após a audição do Ministro da Administração Interna, em 13 de abril, onde a questão da caducidade do contrato com o SIRESP foi abordada pelo Sr. Ministro de forma muito sumária, marcada pela habitual escassez de informação”, refere o CDS, em comunicado.

O partido liderado por Francisco Rodrigues dos Santos alerta que este caso acontece quando a “época de maior incidência de fogos rurais está à porta, o que potencia a gravidade do problema que o País tem pela frente”.

[notícia atualizada]

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