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Marcelo não adianta se estado de emergência termina no final do mês

13 abr, 2021 - 17:02 • Paula Caeiro Varela , com redação

Informação foi avançada pela deputada Mariana Silva, dos Verdes, no final de uma audiência com o Presidente da República. Marcelo defende que há condições para "continuar o processo de desconfinamento".

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O Presidente da República não confirma se o estado de emergência termina no final do mês, indica a deputada Mariana Silva, dos Verdes, após uma audiência com Marcelo Rebelo de Sousa.

Apesar de manifestar otimismo com os números avançados pelos especialistas na reunião do Infarmed, o chefe de Estado não garantiu aos Verdes que amanhã se vote a última renovação do estado de emergência.

Segundo a deputada Mariana Silva, o que fica é essa certeza de que é possível avançar com a terceira fase do plano de desconfinamento.

“Disse apenas que vamos esperar pelos números e pelos resultados dos últimos 15 dias, para perceber se este será o último estado de emergência ou não. O senhor Presidente da República também disse que os números apresentados hoje, no Infarmed, são positivos e podemos continuar neste processo de desconfinamento que já estava planeado.”

Mariana Silva acrescenta que o seu partido votará de novo contra a renovação do estado de emergência.

O atual período de estado de emergência - quadro legal que já foi decretado 14 vezes no atual contexto de pandemia de covid-19 - termina às 23h59 de quinta-feira, 15 de abril. Uma próxima renovação por mais 15 dias irá vigorar entre 16 e 30 de abril.

A deputada dos Verdes pede que o modelo de segurança aplicado nas escolas - que mostra funcionar - seja replicado nos locais de trabalho, de cultura e transportes públicos, para que a sociedade possa retomar alguma normalidade.

“Mais uma vez foi dito na reunião do Infarmed que as escolas são espaços seguros. Se as escolas têm planos, regras de higienização, regras e comportamentos capazes de se tornarem em espaços seguros onde é possível viver o dia a dia com normalidade, então vamos também aplicar planos nos locais de trabalho, transportes públicos, teatros, nos centros de saúde para tornar as nossas rotinas diárias novamente possíveis”, sublinha Mariana Silva.

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