12 abr, 2021 • Vasco Gandra
Presta apoio aos 27 Estados-membros na luta contra formas graves de criminalidade internacional e de terrorismo. Colabora igualmente com países terceiros e organizações internacionais.
Tem sede em Haia, na Holanda. Dispõe de um centro de apoio às operações policiais; de uma plataforma de informações sobre atividades criminosas; e de um centro de competências em matéria de aplicação da lei.
O trabalho de análise constitui o centro das suas actividades. Emprega cerca de 100 analistas criminais, de entre os mais bem qualificados da Europa, que utilizam ferramentas sofisticadas no apoio às investigações realizadas pelas polícias dos Estados-membros.
Ao todo, a Europol tem cerca de 1.000 funcionários e 220 agentes de ligação, no apoio a cerca de 40.000 investigações internacionais por ano.
Entre as diversas actividades operacionais encontram-se a luta contra o tráfico de seres humanos, contra o branqueamento de capitais, cibercriminalidade, estupefacientes, contrafação do euro e terrorismo, entre outras.
A Agência elabora avaliações periódicas que fornecem análises exaustivas sobre estas diferentes ameaças. Entre as várias análises está o relatório sobre a grande criminalidade organizada na UE apresentado esta manhã em Lisboa, pela comissária dos Assuntos Internos.
A Europol é dirigida por um Diretor Executivo, atualmente a belga Catherine De Bolle, e responde perante os ministros da Justiça e Interior da União Europeia.