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Covid-19

Mais de 100 pessoas assintomáticas comunicaram autoteste positivo ao SNS 24

12 abr, 2021 - 22:36 • Lusa

Os testes rápidos de antigénio foram autorizados, permitindo à população fazer o autoteste à Covid-19, na sequência de um regime excecional aprovado pelo Governo.

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Mais de uma centena de utentes sem sintomas de Covid-19 comunicaram ao SNS 24 o resultado de autoteste positivo, segundo dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Os testes começaram a ser distribuídos nas farmácias e parafarmácias no dia 2 de abril e até esta segunda-feira "o SNS 24 registou 114 contactos de utentes assintomáticos que comunicaram resultado de autoteste positivo", adiantou a SPMS em resposta à agência Lusa.

"Quando os utentes transmitem um resultado inconclusivo ou positivo é emitida automaticamente uma requisição de teste laboratorial Covid-19 (RT-PCR)", explicam os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Cerca de 100 mil autotestes Covid-19 já foram distribuídos às farmácias do país, anunciou hoje a ADIFA, uma associação sem fins lucrativos que representa os "distribuidores farmacêuticos de serviço completo", que asseguram "várias vezes ao dia, um fornecimento atempado e contínuo das farmácias a nível nacional, sem exceção ou diferenciação".

"Na sequência do alargamento da estratégia nacional de testes ao SARS-Cov-2, permitindo a utilização pelos cidadãos de testes rápidos de antigénio ao novo coronavírus (autotestes), os distribuidores farmacêuticos de serviço completo estão empenhados na célere e eficiente disponibilização dos autotestes às farmácias comunitárias e, por conseguinte, às populações, refere a ADIFA em comunicado.

Adianta ainda que, "no âmbito da sua missão de saúde pública, o setor tem vindo a dar resposta diariamente às diferentes necessidades, contribuindo para um acesso adequado a equipamentos de proteção individual, álcool gel, autotestes em todo o país, para além do abastecimento contínuo dos mais variados medicamentos, dispositivos médicos e restantes tecnologias de saúde".

Entretanto, a Associação de Farmácias de Portugal (AFP) adiantou esta segunda-feira à agência Lusa que a procura de testes rápidos de antigénio de despiste da Covid-19 estabilizou nestes estabelecimentos comerciais, depois de um pico acentuado no período da Páscoa.

Segundo a associação presidida por Manuela Pacheco, atualmente, a procura por estes testes rápidos, que estão a ser vendidos a um preço inferior a sete euros a unidade, "estabilizou", com a AFP a prever que "aumente proporcionalmente à evolução da situação epidemiológica nacional".

Os testes rápidos de antigénio foram autorizados, permitindo à população fazer o autoteste à Covid-19, na sequência de um regime excecional aprovado pelo Governo.

A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) já autorizou a comercialização de dois autotestes em Portugal dos fabricantes "Genrui Biotech Inc" e "SD Biosensor, Inc", que podem ser vendidos à unidade ou em conjunto de cinco e 25 testes.

As regras constam de uma circular conjunta da Direção-Geral da Saúde (DGS), dos e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) publicada a 19 de março e que define os critérios de inclusão, operacionalização da utilização e reporte de resultados dos autotestes da Covid-19, que só podem ser dispensados a maiores de 18 anos.

Entre 1 de março do ano passado e 7 de abril de 2021, foram realizados em Portugal cerca de 9,4 milhões de testes PCR e testes rápidos de antigénio, quase o número da população portuguesa, segundo dados do INSA.

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