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Operação Marquês

Operação Marquês: Marcelo não fala do caso mas pede justiça mais rápida

10 abr, 2021 - 18:03 • Maria João Costa

O Presidente da República não mencionou o processo Marquês nem comentou a decisão de Ivo Rosa, mas disse esperar que o processo fosse concluído antes do final do seu segundo mandato.

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O Presidente da República recusou-se a comentar o desfecho da decisão do juiz Ivo Rosa no processo Marquês, que fez cair todas as acusações de corrupção contra o ex-primeiro-ministro, José Sócrates. Marcelo Rebelo de Sousa não comentou o processo em si, mas falou de “um processo que está ainda muito longe do final”.

Esta tarde, em Azeitão, onde inaugurou a Casa-Memória Sebastião da Gama, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou, no entanto, a importância da celeridade na Justiça.

"Eu sei que o tempo da justiça é o tempo da justiça, mas naturalmente que todos apreciamos que a justiça seja rápida", disse, argumentando que uma justiça mais justa e criteriosa é também mais rápida.

Sem se referir ao caso concreto da instrução da Operação Marquês conhecida na sexta-feira, o chefe de Estado disse esperar que até ao final do seu mandato ver os processos a terem um “fim em tempo devido”

"O que digo é que espero que, até ao final deste mandato que acaba de se iniciar, os portugueses ficassem com a sensação de que os processos têm um fim visível em tempo devido", afirmou.

Foto: Maria João Costa
Foto: Maria João Costa
Foto: Maria João Costa
Foto: Maria João Costa

Marcelo Rebelo de Sousa falou no dia em que se assinalaram os 97 anos do nascimento de Sebastião da Gama e esteve em Azeitão a inaugurar a casa-memoria e prestou homenagem ao poeta.

A instrução da Operação Marquês foi conhecida na tarde de sexta-feira, depois de cerca de três horas de apresentação do juiz Ivo Rosa em que este criticou a acusação do Ministério Público e considerou não haver provas de corrupção.

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  • FIlipe
    10 abr, 2021 évora 23:29
    Anarquia e Totalitarismo ou Absolutismo da acusação , esta e outras por aí … feita pelo Ministério Público porque quando interessa funciona para povo como uma espécie de Tribunal da Santa Fé fazendo o povo acreditar que ditou a sentença da fogueira . Interessa a muita gente que arrecada fundos em sacos azuis , vendem-se muitas crónicas e livros , pagam-se honorários a treinadores de bancada . Incutiram ao povo tal como na época Medieval , que uma acusação é uma sentença de morte na fogueira . Muita gente em Portugal ainda vive no tempo da Inquisição e muitos preferem ainda os Tribunais de Plenário , detestam viver num Estado de Direito e Democrático . Todos aqueles e aquelas que não respeitam a justiça , o Ministério Público não é justiça , é um bando de gente , alguns e outras incultas e dementes , um grupo de incultos e donos disto tudo . Respeitem as decisões judiciais , caso emigrem para a América do Sul .
  • Cidadao
    10 abr, 2021 Lisboa 19:32
    A Justiça é o que é, porque convém que assim seja. Convém aos partidos do Bloco Central, PS e PSD porque assaltaram o aparelho de Estado e lá têm muitos boys e girls nomeados, que vivem das negociatas à conta do Estado. Com uma Justiça célere e eficiente, não podiam fazê-lo. Convém a deputados na AR, muitos deles juristas, advogados, elementos ligados à sociedades de advogados e interesses empresariais, que vivem de defender os tipos corruptos e oportunistas que vivem à conta do Orçamento. Com uma Justiça célere e eficiente, não podiam fazê-lo. Convém aos políticos em geral, que se aproveitam impunemente da causa pública e da sua posição para fazer as suas trafulhices, e quando largam a política vão ocupar as cadeiras prometidas nos Conselhos de Administração das empresas que privilegiaram enquanto políticos. Com uma Justiça célere e eficiente, não podiam fazê-lo. O Presidente ainda não percebeu, que a Justiça está como está, porque convém a muita gente que assim seja? Então não devia estar no cargo em que está

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