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Covid-19. ASAE apreende mais de 3,4 milhões de máscaras

13 mar, 2021 - 10:45

Ações decorreram nos municípios de Ovar, Gondomar, Maia, Porto, Santa Maria da Feira, Matosinhos, Guimarães e Vila do Conde.

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Mais de 3,4 milhões de máscaras, avaliadas em mais de meio milhão de euros, foram apreendidas no Norte do país, na sequência de diversas ações de fiscalização da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

As ações de fiscalização foram realizadas nas últimas semanas, tendo sido apreendidas “3.477.029 máscaras, num valor global que ultrapassa os 544.000,00 de euros”, anuncia a ASAE em comunicado.

Através da sua Unidade Regional do Norte, a ASAE realizou estas ações nos municípios de Ovar, Gondomar, Maia, Porto, Santa Maria da Feira, Matosinhos, Guimarães e Vila do Conde, abrangendo todo o circuito comercial.

Segundo a ASAE, o objetivo foi verificar “o cumprimento das regras respeitantes à segurança geral de produtos utilizados para proteção da pandemia de covid-19, designadamente equipamentos de proteção individual (EPI) e máscaras sociais”.

Como principais infrações, a ASAE destaca irregularidades ao nível dos requisitos essenciais de saúde e segurança e desconformidades na rotulagem, designadamente a falta de tradução para língua portuguesa das instruções de utilização, a falta de identificação do importador e do responsável pela colocação no mercado, a não apresentação de declarações de conformidade válidas e marcação “CE” indevida.

A ASAE refere no comunicado que vai continuar “a desenvolver ações de fiscalização em prol da defesa e da segurança dos consumidores e da sã e leal concorrência entre operadores económicos”.

Comentários
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  • José J C Cruz Pinto
    13 mar, 2021 ÍLHAVO 13:03
    Tudo produtos de "fancaria", quase pela certa. E os empresários locais (vejam só de onde são eles!) eventualmente envolvidos no seu fabrico, comercialização ou distribuição - coitados, todos vítimas de "excessiva" fiscalização - podem bem ser muitos dos mesmos que, para além destes e muitos outros roubos, e outras tantas fugas a impostos, reclamam constantemente, e reclamarão sempre, contra a insuficiência (aliás real) dos apoios que lhes são dados nestes tempos de pandemia. Haja o que houver (com ou sem pandemia), é um "fartar vilanagem"! [Juntamente com os mais "ousados" - os que roubam bancos e outras instituições maiores (para além do próprio Estado), constituem todos entre nós o creme do "empreendedorismo" e "iniciativa empresarial", candidatos naturais a elogios públicos e comendas. Dos outros - que também existem -, não rezará a história.]

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