07 mar, 2021 - 14:43 • Redação
O treinador do Benfica considera que seria importante discutir a questão do antijogo.
"É verdade que em Portugal há antijogo, é o dos países da Europa onde há mais. Mas isso não é só para ser discutido pelos treinadores e pelos jogadores, os árbitros também precisam de ser chamados”, referiu Jorge Jesus.
O técnico encarnado lembra que, por exemplo, “um guarda-redes tira uma média de 10 minutos a pôr a bola em jogo".
"Depois há a máxima do futebol português. A preocupação não é defender, é 'mata, mata a jogada'. São questões que se colocam não só do ponto de vista desportivo, mas também profissional”, acrescenta.
Jesus rebobiba e lembra o recente encontro com o Arsenal para a Liga Europa. “Neste último jogo com o Arsenal na Grécia, sabem quantas faltas o Benfica fez? Três. Porque o que me importa é ensinar aos meus jogadores a organizarem-se defensivamente e não fazer faltas, 'mata, mata...' Os treinadores portugueses contra o Benfica é 'mata, mata, mata'. Mas mata o quê?", questiona.