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​João Loureiro regressa a Portugal “muito cansado, mas feliz”

05 mar, 2021 - 16:06 • Redação

Advogado deixa o Brasil após o mediático caso do avião apreendido com meia tonelada de cocaína. João Loureiro já foi ouvido pela polícia e nega qualquer envolvimento na situação.

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O advogado e antigo presidente do Boavista João Loureiro regressou esta sexta-feira a Portugal, depois de várias semanas no Brasil em que se viu envolvido no mediático caso de um avião com meia tonelada de droga.

“Estou muito cansado, mas feliz”, afirmou João Loureiro à chegada ao aeroporto Sá Carneiro, no Porto, onde tinha a família à sua espera, em declarações citadas pelo "Jornal de Notícias".

João Loureiro regressa a Portugal depois de prestar esclarecimentos à Polícia brasileiro sobre o seu envolvimento no caso que continua em investigação.

O advogado estava entre os passageiros do jato privado que viajou para o Brasil e que, quando se preparava para regressar a Portugal, foi detetada uma carta de meia tonelada de cocaína.

O antigo presidente do Boavista nega qualquer envolvimento no caso e disse que foi ouvido pelas autoridades brasileiras na qualidade de testemunha.


Esta semana, um dos sócios da Lopes & Ferreira Assessoria, que terá contratado o serviço de um avião da OMNI apreendido com mais de 500 quilos de cocaína no Brasil, disse à agência Lusa não ter qualquer informação sobre o caso.

"Sou sócio da empresa, mas é um escritório de advocacia. Não tem nada a ver com este negócio de locação de avião. Não tenho ciência [conhecimento] disto", disse Wagner Oliveira Ferreira.

"A empresa está inativa faz algum tempo, vou entrar em contacto com o meu sócio para ver do que se trata. Não sei disto. Não estou trabalhando devido à pandemia. Estou em casa. No escritório eu praticamente estagiava, via os processos, era um escritório de advocacia", acrescentou.

Um avião modelo Falcon 900 da empresa OMNI, apreendido com mais de 500 quilos de cocaína após uma viagem da cidade brasileira de São Paulo para Salvador, capital regional do estado da Bahia, e que pretendia regressar a Portugal em 09 de fevereiro, foi contratado pela Lopes & Ferreira Assessoria, segundo documentos obtidos pela comunicação social portuguesa.

O jato particular tinha como destino o aeródromo de Tires, em Cascais, mas o piloto detetou uma falha mecânica e pediu uma inspeção à aeronave. Os mecânicos descobriram pacotes suspeitos e alertaram a polícia, que apreendeu mais de 500 quilos de cocaína escondidos na fuselagem da aeronave.

A droga tinha sido dividida em embalagens com indicação de marcas desportivas famosas.

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