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Casa Branca

Ataque dos EUA na Síria foi "mensagem clara" a milícias pró-iranianas

26 fev, 2021 - 19:46 • Lusa

Porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse, esta sexta-feira, que o Presidente Joe Biden reserva-se “o direito de agir quando e como quiser” em caso de “ameaças”.

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Os ataques aéreos dos Estados Unidos contra milícias pró-iranianas foram uma “mensagem clara” de que o país “agirá para proteger os americanos”.

Em declarações aos jornalistas a bordo do avião presidencial Air Force One, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o Presidente Joe Biden reserva-se “o direito de agir quando e como quiser” em caso de “ameaças”.

As Forças Armadas norte-americanas realizaram ataques aéreos contra milícias pró-iranianas, na madrugada de hoje, matando 22 combatentes, de acordo com uma organização não-governamental.

Esta foi a primeira operação militar ordenada pelo Governo de Joe Biden, em retaliação por ataques contra interesses norte-americanos no Iraque, no meio de uma escalada de tensão entre os EUA e Teerão, que mantêm divergências sobre o programa nuclear iraniano.

Segundo Washington, os ataques tiveram como alvo o leste da Síria, na fronteira com o Iraque, visando fações iraquianas que integram a poderosa coligação paramilitar de Hachd al-Chaabi.

O Pentágono descreveu a operação como “defensiva”, informando que foram destruídas “múltiplas infraestruturas localizadas num posto de fronteira usado pelas milícias apoiadas pelo Irão”.

A operação norte-americana “foi autorizada em resposta a ataques a militares norte-americanos e da coligação no Iraque” disse o Pentágono, referindo-se à coligação internacional contra o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI), liderado pelos Estados Unidos e com presença no Iraque e na Síria.

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