26 fev, 2021 - 17:46 • Redação
O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, assume a “responsabilidade” pelo mau momento da equipa e garante ter “plena confiança” no trabalho realizado pelo técnico Milton Mendes na equipa madeirense.
“Quando não sentirmos confiança, ele [Milton Mendes] próprio é o primeiro a dizer que o fim da linha chegou e é esse o compromisso que existe. Se não houvesse essa plena confiança nós não estaríamos aqui”, frisou o dirigente dos verde-rubros, que abriu a conferência de imprensa, ladeado pelo treinador Milton Mendes e pelo capitão Zainadine.
O conjunto insular atravessa uma fase menos positiva com sete derrotas consecutivas, com Carlos Pereira a apontar a eliminação da Taça de Portugal, diante do Estoril Praia, como o momento que desencadeou a “corrente negativa”.
Na última ronda o Marítimo recebeu o FC Porto, tendo saído derrotado na sequência de uma grande penalidade em cima dos 90.
O treinador brasileiro admitiu a saída do comando técnico depois da derrota com o Tondela, por 2-1: "Está em cima da mesa tudo, inclusive essas duas garrafas de vinho. Quero ouvir a opinião dele, porque eu posso estar a ver uma coisa e ele estar a ver outra. É normal. A ponta da pirâmide é ele e depois vem a direção e depois o treinador, e nós precisamos de fazer uma avaliação geral, micro e macro. Essa é a minha intenção neste momento".
Rúben Macedo, extremo maritimista, que fez formação no FC Porto, foi alvo de duras críticas ao longo da semana nas redes sociais, críticas “injustas”, segundo Carlos Pereira, perante um “acidente de percurso, como muitos que têm acontecido ao longo da época”.
O avançado fez o penálti sobre Francisco Conceição que deu a vitória ao FC Porto nos Barreiros.
“Foi muito mais penalizador para nós o penálti involuntário feito pelo Kerkez que determinou esta série de jogos menos bons. Levantou-se alguma onda? Não. Levanta-se uma onda, não dos maritimistas, mas dos tais seis milhões e mais alguns que lhes dá jeito naquele momento, porque foi contra uma instituição que anda a lutar pelo mesmo objetivo, então usa esta situação para fazer com que o atleta seja penalizado”, concluiu.