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Covid-19. BE pede que Governo “pare de poupar à custa da crise"

22 fev, 2021 - 21:30 • Lusa

Bloquistas acusam o Governo de “tentar fazer poupanças à custa das vítimas desta grave crise”.

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O BE acusa o Governo de não corresponder ao enorme esforço da população para conter a pandemia e de “poupar orçamentalmente à custa da crise”, defendendo a massificação dos testes e o reforço das equipas de saúde pública.

A reação do BE à 16.ª sessão para analisar a situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal, que junta especialistas, responsáveis políticos e parceiros sociais, foi feita pelo deputado Moisés Ferreira, através de um vídeo enviado à comunicação social.

“Há um esforço que a população está a fazer e que está a dar resultado. No entanto, este enorme esforço que todas e todos fazemos enquanto população não está a ser correspondido por parte do Governo e isso deve ser de sublinhar”, criticou.

Na perspetiva do deputado do BE, enquanto são implementadas medidas de restrição e confinamento aos portugueses, com consequências económicas e sociais, “o Governo tem estado a poupar na sua execução orçamental” e a “tentar fazer poupanças à custa das vítimas desta grave crise”.

“É inconcebível que perante esta situação o Governo tenha tido em 2020, ano de plena pandemia, a menor execução orçamental dos últimos anos. O que se exige é que o Governo utilize todo o orçamento e todos os instrumentos para ajudar no combate à pandemia e não para dificultar o combate à pandemia”, defendeu.

Outro dos aspetos defendidos pelos bloquistas na reunião de hoje, de acordo com Moisés Ferreira, foi a necessidade de uma estratégia mais eficaz de testagem e de rastreamento de contactos, recorrendo ao número de testes para apontar o dedo ao que está a ser feito.

“Portugal fazia em meados de janeiro cerca de 70 mil testes por dia. No início de fevereiro essa média já tinha caído para 50 mil e na última semana voltou a cair para 30 mil testes diários”, enumerou.

Assim, para o BE deviam estar a ser feitos mais testes para que se pudesse correr “à frente do vírus e não sempre atrás dele, mas o que está a acontecer é “exatamente o contrário”, ou seja, menos do que há um mês.

“Devíamos estar a fazer um investimento muito grande nas equipas de saúde pública, com mais recursos humanos, para aumentar a capacidade de rastreamento do país. Isso não também não está a acontecer”, criticou.

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