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"Estou a viver um filme". João Loureiro tinha lugar marcado em avião com cocaína

19 fev, 2021 - 07:40 • Redação

A polícia brasileira apreendeu, a 10 de fevereiro, 500 kg de cocaína escondida num avião privado que já tinha recebido autorização para descolar da cidade de Salvador com destino a Portugal.

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João Loureiro, antigo presidente do Boavista e filho de Valentim Loureiro, estava na lista de passageiros de um avião privado onde há uma semana foram apreendidos 500 quilos de cocaína, no aeroporto da Baía.

O Falcon 900, alugado à companhia portuguesa Omni, tinha como destino o aeródromo de Tires, em Cascais.

Em declarações à SIC, João Loureiro, que já tinha viajado para o Brasil no mesmo avião, garante ser completamente alheio ao que se passou e assegura que continua no país à espera de ser ouvido pelas autoridades.

O filho de Valentim Loureiro diz estar “a viver um autêntico filme”.

O antigo presidente do Boavista revelou que foi ao Brasil devido a uma proposta de uma empresa que o queria contratar como consultor para eventuais investimentos em Portugal.

O aparelho tinha partido de Tires com cinco pessoas (três tripulantes e dois passageiros) e segundo a estação televisiva dirigiu-se a São Paulo após escalas em Cabo Verde e Salvador. Os passageiros seriam João Loureiro e um espanhol que já era observado pela Judiciária, que o investigava por tráfico de droga.

Ao que tudo indica, a 10 de fevereiro, o piloto relatou à torre de controlo que os seus comandos de voo indicavam algum tipo de problema. Os mecânicos foram ao avião e descobriram parte da droga, tendo alertado as autoridades.

A cocaína foi apreendida após a inspeção dos agentes da Polícia Federal ao avião, que se encontrava na pista do Aeroporto Internacional de Salvador.

A droga tinha sido dividida em comprimidos marcados com logotipos de marcas desportivas famosas.

“As investigações continuarão para identificar os responsáveis pela carga ilícita, que poderão responder pelas acusações de tráfico internacional de drogas e associação com o narcotráfico, cujas penas combinadas podem chegar a 25 anos de prisão”, informou o comunicado da Polícia Federal.

O regresso a Lisboa estava inicialmente agendado para dia 9 de fevereiro e, além de João Loureiro e do cidadão espanhol, iriam viajar dois empresários de futebol que não apareceram, porque decidiram regressar num voo comercial.

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  • Ivo Pestana
    19 fev, 2021 RAM 13:57
    Então não teria sido melhor deixar a droga vir e apanhar os ratos? Assim poderá ser dificil apanhar o ou os traficantes. A Polícia Federal, não trabalhou bem. Agora, sem provas não há culpados.

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