16 fev, 2021 • Vasco Gandra
Actualmente, apenas 12 % dos materiais e dos recursos secundários são reintroduzidos na economia. São ainda muitos os produtos que se avariam rapidamente, que não podem ser arranjados ou reciclados ou são concebidos para serem utilizados uma única vez.
O Plano de Ação para a Economia Circular propõe agir numa série de áreas. Por exemplo, Bruxelas vai avançar com legislação em matéria de sustentabilidade dos produtos, a fim de garantir que os produtos colocados no mercado único sejam concebidos para durar mais tempo e mais fáceis de reutilizar.
A Comissão vai também propor uma iniciativa para prolongar a vida útil dos produtos eletrónicos e melhorar a recolha e o tratamento de resíduos.
Haverá igualmente novos requisitos obrigatórios em outras áreas... embalagens, plásticos, têxteis, edifícios e construção, contribuindo desta forma para alcançar a neutralidade climática do bloco comunitário até 2050.
Nas suas recomendações aprovadas na semana passada, o Parlamento Europeu metas mais rígidas e ambiciosas em relação aos materiais, à pegada ecológica do consumo e aos conteúdos reciclados.
Para além do ambiente, Bruxelas acredita que a economia circular traz benefícios para a economia e criará 700 mil postos de trabalho durante a próxima década.