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Pandemia

Covid-19. 7.351 novos casos e 258 mortes em Itália nas últimas 24 horas

15 fev, 2021 - 21:01 • Lusa

Peritos em saúde pública italianos apelam a um novo confinamento total no país devido à variante inglesa.

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A Itália contabilizou 258 óbitos associados à Covid-19 e 7.351 novos contágios nas últimas 24 horas, numa altura em que surgem apelos de peritos para um novo confinamento total no país devido à variante inglesa.

O número total de mortes registadas no território italiano desde o início da crise pandémica, em 21 de fevereiro, situa-se agora nos 93.835, de acordo com o boletim informativo do Ministério da Saúde italiano.

Com a contabilização dos novos contágios, Itália totaliza, até à data, 2.729.223 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus.

Existem 398.098 casos positivos de Covid-19 que estão atualmente ativos em Itália, menos 4.685 em comparação com o dia anterior, segundo a mesma fonte.

No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 2.237.290, um aumento de 11.771 recuperações face ao dia anterior.

Dos casos positivos atualmente ativos em Itália (a grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou estão assintomáticos), 20.604 são pessoas que estão hospitalizadas, mais 70 em relação aos dados de domingo.

Entre os doentes Covid-19 hospitalizados, 2.089 são pacientes que se encontram em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais quatro em comparação com o dia anterior.

O país prossegue com a campanha de vacinação e um total de 1.281.999 pessoas já foram inoculadas com as duas doses recomendadas da vacina contra a Covid-19.

Em termos globais, quase três milhões de doses de vacina (2.989.748) já foram administradas, até à data, no país.

É neste contexto que alguns peritos italianos, incluindo o assessor do Ministério da Saúde para as questões relacionadas com a pandemia, Walter Ricciardi, pediram hoje ao novo Governo italiano liderado pelo economista Mário Draghi a imposição de um novo confinamento total no país, de pelo menos um mês, para tentar travar a propagação e a incidência no país da denominada variante inglesa do SARS-Cov-2 (detetada pela primeira vez em setembro de 2020 no sudeste de Inglaterra).

Para o perito, esta decisão teria de ser acompanhada igualmente por um reforço dos sistemas de rastreamento e de vacinação.

O eventual novo confinamento devia prolongar-se durante “o tempo necessário para diminuir a incidência” da variante inglesa (identificada como mais contagiosa e potencialmente mais mortífera), segundo Walter Ricciardi, acrescentando: “Pode ser duas, três, quatro semanas, vai depender de quando o objetivo é alcançado”.

Atualmente, a maioria das regiões do país estão “pintadas” a amarelo, ou seja, estão identificadas como zonas de baixo risco de contágio, o que permite ter menos medidas restritivas.

Nenhuma região italiana neste momento está identificada como “zona vermelha” (o nível mais alto de risco de contágio e como tal área que deve cumprir um confinamento) e apenas sete estão a cumprir restrições intermédias (zona laranja).

A pandemia da doença Covid-19 provocou pelo menos 2.400.543 mortos no mundo, resultantes de mais de 108,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus (SARS-Cov-2) detetado em dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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