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Coronavírus

Covid-19. Bruxelas prepara formas para se poder viajar nos próximos meses

15 fev, 2021 - 10:14 • Lusa

Uma das possibilidades é a emissão de um certificado, outra é a realização de testes rápidos.

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O comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, explicou esta segunda-feira que está a ser estudado "um conjunto de recomendações" para viajar sem restrições no verão, incluindo um certificado de imunidade ao coronavírus ou um teste rápido.

“Para retomar uma vida quase normal e social são necessárias duas coisas: passar por esta fase e respeitar os comportamentos sociais para evitar a contaminação, e dar, a quem quiser deslocar-se, garantias de que não é portador do vírus, para si e para outros ", disse Breton, na TV BFM.

Thierry Breton, que reconheceu que as autoridades do turismo em vários países europeus estão a pedir medidas para permitir viagens, disse que se estuda a possibilidade de emissão de um certificado.

A segunda condição é que existam testes rápidos "fiáveis e tão precisos quanto possível", para os quais as autoridades estão a trabalhar e a refletir em conjunto com os cientistas, para que sejam produzidos testes "rapidamente e em abundância".

"Quando se entrar num avião, ou se faz um teste rápido ou se mostra um certificado de imunidade", disse Thierry Breton, observando que as companhias aéreas também estão à procura de soluções.

O comissário francês, que chefia um grupo de trabalho sobre a produção de vacinas na União Europeia desde a semana passada, explicou que a falta de vacinas na Europa se deve à produção.

“Temos três vacinas licenciadas, mais duas nas próximas semanas. Em menos de um ano, teremos cinco vacinas que funcionam, é uma conquista científica. O problema é a produção, temos de aumentar a potência das nossas ferramentas industriais”, afirmou.

A solução não será construir novas fábricas, o que pode demorar cerca de cinco anos, mas reforçar o apoio das que já existem, uma dúzia na União Europeia e na Suíça.

Segundo Thierry Breton, o seu objetivo é que, até ao final do verão, todos os cidadãos da União Europeia que pretendam ser vacinados possam fazê-lo.

“Temos de nos tornar o primeiro continente em produção de vacinas em 18 meses”, afirmou.

Comentários
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  • Ivo Pestana
    16 fev, 2021 RAM 15:01
    Maria, com gentileza, só um reparo: nem todos os aviões levam passageiros e quando levam, nem sempre são turistas...compreendo o seu raciocínio, mas muitos levam carga, estão em instrução de vôo, doentes, militares e outros trabalhadores devidamente controlados da Covid-19, estou por dentro nesta matéria, pois trabalhei três anos num aeroporto. Saúde e cordiais cumprimentos Maria, desde o Funchal.
  • Ivo Pestana
    16 fev, 2021 RaM 14:52
    Sou do tempo que para tudo era necessário o boletim das vacinas em dia. Não sei para quê tanta polémica, esta UE, é só burocracia e demora para tudo. São muitos a decidir, haja paciência.
  • Maria
    15 fev, 2021 Palmela 11:15
    Mas alguem ja deixou de viajar? Basta estar num descampado ao domingo e olhar pro ceu " os riscos dos avioes cruzam-se uns com os outos!

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