05 fev, 2021 - 11:38 • Olímpia Mairos
Chama-se Deucalion. É um novo supercomputador verde, de classe mundial, e vai ficar instalado no Minho Advanced Computing Centre. Deverá estar operacional no início de 2022.
“É mais um passo para tornar a europa líder em computação avançada”, indica o Governo numa nota enviada à redação, acrescentando que o contrato de aquisição para o novo supercomputador petascale EuroHPC já foi assinado entre a European High-Performance Computing Joint Undertaking (EuroHPC JU), a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e a Fujitsu, a empresa fornecedora da tecnologia.
“É capaz de executar o desempenho máximo de 10 Petaflops ou 10 milhões de biliões de cálculos por segundo”, esclarece o comunicado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, revelendo que a máquina usará a “tecnologia ARM, que se trata do Fujitsu A64FX CPU, usado pelo Fugaku, o supercomputador mais rápido do mundo atualmente”.
“Trata-se da concretização de um objetivo importante, durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, mas também, e acima de tudo, de um passo em frente para envolver todas as regiões na ampla rede europeia de supercomputação, bem como permitir que as infraestruturas digitais promovam novas fronteiras de conhecimento em várias disciplinas e em direção a um futuro melhor e mais verde”, explica o ministro Manuel Heitor, citado no comunicado.
O Deucalion vai ficar instalado no Minho Advanced Computing Centre (MACC) da FCT, um dos quatro centros operacionais de computação avançada em Portugal, coordenados pela FCT.
“Em estreita colaboração com a Câmara de Guimarães e a Universidade do Minho, enquanto parte de uma infraestrutura de computação totalmente sustentável, tendo em vista a promoção de novos avanços nas transições digital e verde e um novo estímulo à coesão regional e que representará 50 milhões de euros do investimento total”, acrescenta o governante.