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Covid-19. Bruxelas “pronta” para ajudar logo que Portugal peça

02 fev, 2021 - 12:09 • Lusa

Alemanha e Áustria já se ofereceram, de forma bilateral, a ajudar Portugal devido ao elevado número de novas infeções e à saturação do sistema de saúde, nomeadamente nos cuidados intensivos.

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A Comissão Europeia está “pronta para ajudar” Portugal na crise sanitária criada pela pandemia, podendo suportar os custos do destacamento de equipas médicas ou da transferência de pacientes.

“O nosso Centro de Coordenação de Resposta a Emergências acompanha de perto a situação crítica relacionada com a Covid-19 em Portugal e está pronto a ajudar caso [o país] necessite de assistência”, escreveu comissário europeu para Gestão de Crises, Janez Lenarcic, numa publicação na rede social Twitter.

Fonte do executivo comunitário assegurou à Lusa que, até ao momento, Portugal não fez qualquer pedido formal à Comissão Europeia, sendo esse um requisito para a instituição avançar com a assistência ao país.

Existem, ao nível da União, vários mecanismos para prestar assistência aos países que atingem a saturação dos seus sistemas de saúde devido à pandemia de Covid-19 e que já foi usado por Estados-membros como a Bélgica ou Itália, nomeadamente o Instrumento de Apoio de Emergência, que financia o transporte de equipas médicas e de doentes, cobrindo ‘a posteriori’ até 100% dos custos.

Outro dos instrumentos são as reservas médicas da UE, que permitem a entrega rápida de equipamento médico como ventiladores e equipamento de proteção pessoal, com custo também coberto na totalidade pela Comissão Europeia.

Acresce, ainda, o Mecanismo de Proteção Civil da UE, através do qual o executivo comunitário coordena as ofertas de assistência e de solidariedade feitas por outros Estados-membros - de materiais como máscaras, equipamentos de proteção, entre outros -, podendo também cobrir até 75% dos custos de transporte.

Através deste Mecanismo de Proteção Civil da UE, a Comissão Europeia já coordenou e cofinanciou a entrega de mais de 15 milhões de suprimentos médicos a quase 30 países.

Certo é que a Alemanha e a Áustria já se ofereceram, de forma bilateral, a ajudar Portugal devido ao elevado número de novas infeções e à saturação do sistema de saúde, nomeadamente nos cuidados intensivos.

A pandemia provocou, pelo menos, 2.227.605 mortos resultantes de mais de 102,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo.

Em Portugal, morreram 12.757 pessoas dos 726.321 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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