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Covid-19. Espanha oferece ajuda a Portugal e estuda modalidades do apoio

01 fev, 2021 - 15:52 • Lusa

Informação avançada pelo embaixador de Portugal em Madrid.

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O Governo espanhol ofereceu-se para ajudar Portugal a lutar contra a falta de meios hospitalares no quadro da pandemia de covid-19, disse à agência Lusa o embaixador de Portugal em Madrid, João Mira Gomes.

“Houve uma oferta de apoio por parte das autoridades espanholas”, disse João Mira Gomes, acrescentando que agora estão a ser avaliadas, a um nível técnico, as “modalidades desse apoio”.

Segundo fonte espanhola, o contacto inicial foi feito pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Espanha junto da embaixada portuguesa em Madrid, mas a política de Saúde em Espanha está descentralizada pelas comunidades autónomas, o que dificulta a articulação da ajuda.

A terceira vaga da pandemia colocou Portugal no limite das suas capacidades hospitalares, tendo o país registado hoje 275 mortes relacionadas com a covid-19 e 5.805 casos de infeção com o novo coronavirus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O boletim da DGS revela também que estão internadas 6.869 pessoas, mais 175 do que no domingo, das quais 865 em unidades de cuidados intensivos, ou seja, mais sete, valores que representam um novo máximo da fase pandémica.

Desde o início da pandemia, mais de 12.000 mortes foram contabilizadas em Portugal, 5.000 delas em janeiro.

Para além de Espanha, Portugal já recebeu ofertas de poio por parte da Áustria, que poderia receber doentes com covid-19 no seu território, e da Alemanha, que está disposta a enviar profissionais de saúde e equipamento médico para Portugal.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.227.605 mortos resultantes de mais de 102,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 12.757 pessoas dos 726.321 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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