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VAR Bola Branca

Nota 4 para Manuel Mota

25 jan, 2021 - 23:54 • Redação

Paulo Pereira entende que o árbitro acertou em todos os lances de penálti do Farense-FC Porto, fica na dúvida sobre um fora de jogo capital e ainda aborda a discussão entre Pepe e Loum.

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Paulo Pereira, videoárbitro Bola Branca, atribuiu nota 4 a Manuel Mota, árbitro da vitória do FC Porto no terreno do Farense, por 0-1.

O especialista em arbitragem considera que os dois lances para possível grande penalidade foram bem ajuizados pelo juiz da partida:

"Logo aos 15 minutos, na jogada imediatamente antes do golo do Porto, Otávio ficou a reclamar um penálti, num contacto com Cássio. Não me parece haver motivos. O lance foi bem analisado."

"Aos 18 minutos, um lance de muito difícil análise. Corona joga claramente a bola com o braço. Ele tem o braço encostado ao corpo. O que me leva a dizer que a decisão foi boa porque se a bola não batesse no braço, bateria no corpo. O braço está muito encostado ao corpo, que não ganha volumetria. Parece-me uma boa decisão", aponta.

A grande dúvida sobre a prestação de Manuel Mota reside num fora de jogo assinalado a Pedro Henrique, aos 77 minutos. O jogador do Farense isolou-se e sofreu falta de Mbemba. Contudo, como partia, segundo o VAR da partida, de posição irregular, a jogada não valeu.

"Não fica a certeza pelas repetições do lance. O que nos foi dado a ver é nada, não sabemos se o fora de jogo foi por muito ou por pouco. Se a bola tivesse continuado e não houvesse fora de jogo, haveria livre direto e cartão vermelho para Mbemba", relembra Paulo Pereira.

O desentendimento entre Pepe e Loum


O VAR Bola Branca aponta, ainda, que foi mal assinalada uma falta de Hugo Seco sobre Zaidu, numa "jogada de algum perigo para a baliza do Porto". Por outro lado, Manuel Mota fez bem em não mostrar cartão amarelo noutra falta com os mesmos intervenientes.

Por fim, Paulo Pereira considera que Manuel Mota podia ter advertido ou, até, expulsado Loum e, especialmente, Pepe, que se desentenderam no relvado, após o apito final, com insultos e empurrões mútuos.

No final de contas, Paulo Pereira assinala que Manuel Mota teve "arbitragem complicada", no entanto, conseguiu tomar a decisão certa "na maior parte dos lances e não teve influência no resultado".

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