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Vaticano

Penas pesadas para o ex-presidente do Banco do Vaticano e seus colaboradores

21 jan, 2021 - 18:00 • Aura Miguel

Os condenados têm entre 55 e 97 anos de idade. Foram ainda confiscados cerca de 38 milhões de euros das suas contas.

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O Tribunal do Estado do Vaticano condenou esta quinta-feira Angelo Caloia, ex-presidente do Instituto para as Obras Religiosas (OIR), conhecido por “Banco do Vaticano”, entre 1989 e 2009 e o advogado Gabriele Liuzzo a oito anos e onze meses de prisão, pelos crimes de branqueamento de capitais e peculato qualificado, relacionado com a venda de imóveis.

Os dois condenados têm 81 e 97 anos respetivamente.

Cada um deles foi ainda condenado a uma multa de 12.500 euros.

Por sua vez, o filho do advogado, Lamberto Liuzzo, de 55 anos, foi condenado a cinco anos e dois meses de prisão e ao pagamento de uma multa de oito mil euros.

Os três imputados ficam interditados de exercer funções de serviço público.

O tribunal confiscou ainda cerca de 38 milhões de euros anteriormente congelados das suas contas correntes e decretou o ressarcimento de 23 milhões de euros às entidades defraudadas.

Os advogados dos condenados já recorreram da sentença.

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