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Há mais de 700 pessoas que querem mudar para o Interior

15 jan, 2021 - 11:05 • Olímpia Mairos

A região centro é a preferida pelos candidatos. Em segundo lugar surge o norte do país.

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A medida Emprego Interior MAIS, que atribui um apoio de até 4.827 euros para os trabalhadores que decidam mudar-se para o Interior, recebeu, até ao final de dezembro, um total de 207 candidaturas, que correspondem a 740 pessoas, incluindo, além dos candidatos, os elementos do agregado familiar.

A medida, operacionalizada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), contempla os trabalhadores desempregados ou empregados à procura de novo emprego que se mudem para territórios do interior, sendo que os beneficiários terão de ter um contrato a tempo completo, com duração mínima superior a um ano, ou criem o seu próprio emprego.

De acordo com um comunicado conjunto dos ministérios da Coesão Territorial e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, foram já aprovadas “77 candidaturas, o que significa que 222 pessoas já se mudaram para territórios do interior e beneficiaram deste apoio do Estado”.

“Quase metade dos candidatos com processos aprovados são jovens até aos 34 anos (45% do total) e quase dois terços (64%) têm habilitações de nível superior”, pode ler-se no comunicado.

A maioria das candidaturas aprovadas, 50, são relativas a processos de trabalho por conta de outrem, sendo que 22 candidaturas são relativas à criação do próprio emprego e 5 candidaturas são de pessoas que criaram empresas.

A maioria das pessoas escolheu a região centro do país, com 52 das candidaturas aprovadas. Outras 15 optaram pelo norte e dez pelo Alentejo e apenas uma família optou pelo Algarve.

Quem se mudar para o interior recebe um apoio financeiro direto de 2.633 euros, a que acresce uma majoração de 20% por cada elemento do agregado familiar (até ao limite de 1.316 euros). Será ainda comparticipado o custo de transportes de bens, até ao limite de 878 euros.

A medida Emprego Interior MAIS integra o programa Trabalhar no Interior, dinamizado por várias áreas governativas e coordenado pela área da Coesão Territorial e tem financiamento assegurado por fundos europeus, através dos Programas Operacionais Regionais Norte 2020, Centro 2020, Alentejo 2020 e CRESC Algarve 2020.

Comentários
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  • Ivo Pestana
    15 jan, 2021 Funchal 13:43
    E muito bem. Tenho uma sobrinha que escolheu Évora em detrimento de Lisboa. Está feliz lá. Todos temos de procurar a felicidade.

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