08 jan, 2021 • José Bastos
Desde a pandemia da chamada “gripe espanhola” de 1918, o mundo nunca havia vivido uma situação idêntica, mas à época os veículos de transporte por estrada estavam apenas no início de uma grande aventura.
Na grande pandemia de 2020/21 o transporte rodoviário de mercadorias foi – e está a ser – mais que nunca imprescindível para abastecer a população confinada nas suas casas e, por outro lado, manter a funcionar o sistema sanguíneo da economia europeia com as suas artérias, vasos e outras capilaridades.
A crise sanitária sem precedentes paralisou boa parte da atividade industrial e quase o setor dos serviços. E refere-se ‘quase’, porque o setor dos transportes por estrada foi um dos poucos a que, num primeiro momento, foi permitido prosseguir a atividade, decisiva para que as populações pudessem recolher a casa sem sair à rua, a medida mais eficaz para conter o vírus.
Mas 2021 inicia-se com outro enorme desafio para os transportadores de mercadorias na frente externa: o BREXIT com tudo o que implica de alterações de procedimentos aduaneiros, depois do acordo político alcançado a 24 de dezembro em Bruxelas, a levar ainda à retenção e prejuízos não previstos de motoristas.
Pedro Polónio, gestor, presidente da ANTRAM – Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários Públicos de Mercadorias, amplia estas questões e reflete sobre alguns desafios no futuro de um setor chave no PIB europeu desde a descarbonização da economia à digitalização, passando pelo uso da inteligência artificial e big data.
Este conteúdo é feito no âmbito da parceria Renascença/Euranet Plus – Rede Europeia de Rádios. Veja todos os conteúdos Renascença/Euranet Plus