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Braga

Arquidiocese pede “sobriedade e preparação espiritual” na preparação dos casamentos

06 jan, 2021 - 17:41 • Ecclesia

A Igreja pede que a celebração seja “vivida como um verdadeiro momento de graça”. Entre outros, pede-se que os padres participem nas escolhas musicais.

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A Vigariaria Arquiepiscopal para a Celebração da Fé de Braga publicou uma nota sobre ‘celebrações do sacramento do Matrimónio’, lembrando aos sacerdotes a importância da “preparação espiritual” e com indicações sobre a música, a ornamentação e fotógrafos.

“Exortamos os sacerdotes que acompanham os noivos na preparação do seu Matrimónio que renovem e reforcem a sua vigilância no que refere a vários aspetos materiais da preparação dessas celebrações, sem esquecer de pôr sempre em primeiro lugar a preparação espiritual”, escreve o cónego Hermenegildo Faria, vigário arquiepiscopal para a Celebração da Fé.

A nota, publicada online pela Arquidiocese de Braga, assinala que um dos sacramentos que “mais viu a sua celebração adiada para melhores dias” por causa da pandemia Covid-19 “foi o sacramento do Matrimónio”, pelo que no início deste ano 2021 “e na esperança que melhores dias virão”, muitos casamentos “voltam a ser agendados”.

A Vigariaria Arquiepiscopal para a Celebração da Fé de Braga partilha várias recomendações, nomeadamente quando ao reportório musical, alertando que se “tem verificado um enorme relaxamento nas escolhas musicais”, que “não honram nem a liturgia nem a vigilância a que todos os sacerdotes são obrigados”.

“Neste tímido reinício de preparação e reagendamento de Matrimónios, recomendamos que os sacerdotes redobrem de atenção sem laxismo complacente”, acrescenta, assinalando que o Departamento Arquidiocesano de Música Sacra “está sempre disponível para dar o seu parecer sobre as sugestões apresentadas pelos noivos e pelos agrupamentos musicais”.

Sobre a ornamentação, a Vigariaria Arquiepiscopal para a Celebração da Fé de Braga incentiva a formar os noivos para uma “santa simplicidade”, lembrando “as normas” sobre a “preservação do património, em particular dos altares de talha dourada, e o dever de modéstia que a fé impõe”, alertando para o “aumento de adereços que apenas causam dispersão e ruído visual”.

Já sobre os fotógrafos e outros repórteres de imagem, pede-se aos padres que se insistam para que “a sua presença e intervenção seja o mais discreta possível”.

A nota sobre ‘celebrações do sacramento do Matrimónio’, publicada pela Arquidiocese de Braga, a Vigariaria Arquiepiscopal para a Celebração da Fé de Braga recorda que o Papa Francisco convocou um ano especial dedicado à família, pelo 5.º aniversário da encíclica Amoris Laetitia, e, “neste cuidado pastoral reforçado, é muito recomendável que se comece por uma atenção especial ao seu momento fundador que é a celebração do Pacto Matrimonial”.

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