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Covid-19: Portugal recebe primeiras vacinas da Moderna nos "próximos dias"

06 jan, 2021 - 18:01 • Lusa

Estão previstas chegarem a Portugal “8.000 doses na semana de 11 de janeiro e 11.000 na semana de 25 de janeiro” da vacina da Moderna, que integrarão a primeira fase do plano de vacinação que se iniciou com a vacina da Pfizer e BioNTech.

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As primeiras vacinas da Moderna, cuja comercialização foi autorizada esta quarta-feira pela Comissão Europeia, chegam a Portugal nos “próximos dias”, anunciou o coordenador da “task-force” para o plano de vacinação contra a covid-19.

“A chegada das vacinas da Moderna está prevista para os próximos dias e não deverá tardar mais do que uma semana”, afirmou Francisco Ramos numa resposta escrita à Lusa, adiantando que ainda está a “ser definido” quando terá início a vacinação com este fármaco.

Francisco Ramos disse que estão previstas chegarem a Portugal “8.000 doses na semana de 11 de janeiro e 11.000 na semana de 25 de janeiro” da vacina da Moderna, que integrarão a primeira fase do plano de vacinação que se iniciou com a vacina da Pfizer e BioNTech.

A entrega das vacinas estará "a cargo da Moderna”, referiu o coordenador do grupo de trabalho para o plano de vacinação, ao adiantar que cada pessoa a vacinar receberá sempre as duas doses da vacina produzida pelo mesmo laboratório.

Em comunicado, o Presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo, Presidente do Infarmed, salientou que a vacina da Moderna “vem reforçar a disponibilidade de mais vacinas no plano nacional de vacinação e em toda a União Europeia, de forma a combater a pandemia por covid-19”.

A Comissão Europeia autorizou hoje a comercialização da vacina da Moderna para a covid-19 na União Europeia (UE), após o aval do regulador europeu àquele que é o segundo fármaco contra o novo coronavírus autorizado no espaço comunitário.

“Hoje, a Comissão Europeia concedeu uma autorização condicional de comercialização para a vacina da covid-19 desenvolvida pela Moderna, a segunda na UE”, informou o executivo comunitário em comunicado.


A instituição precisa que esta autorização, o último passo formal antes da entrada do fármaco da Moderna no espaço comunitário, “segue uma recomendação científica positiva baseada numa avaliação exaustiva da segurança, eficácia e qualidade da vacina pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) e é aprovada pelos Estados-membros”.

Também hoje, a EMA deu ‘luz verde’ à utilização da vacina da farmacêutica Moderna contra a covid-19 na UE, ao ter recomendando à Comissão Europeia “a concessão de uma autorização condicional de comercialização da vacina covid-19 Moderna para prevenir a doença do coronavírus 2019 em pessoas a partir dos 18 anos de idade”.

Esta aprovação surge depois de o comité de medicamentos para uso humano da EMA ter “avaliado exaustivamente os dados sobre a qualidade, segurança e eficácia da vacina e ter recomendado por consenso a concessão de uma autorização formal condicional de comercialização pela Comissão Europeia”, adiantou o regulador comunitário na nota de imprensa.

A vacina da Moderna, com uma eficácia comprovada superior a 90%, foi a segunda a ter aval da EMA, após a aprovação, a 21 de dezembro de 2020, do fármaco desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que está a ser utilizado no espaço europeu desde 27 de dezembro.

Um amplo ensaio clínico promovido pela Moderna, envolvendo 30 mil pessoas, revelou que a vacina desta farmacêutica norte-americana foi eficaz na prevenção da covid-19 em pessoas com mais de 18 anos, com uma eficácia geral de 94,1% e de 90,9% nos casos graves.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.869.674 mortos resultantes de mais de 86,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 7.377 pessoas dos 446.606 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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  • Vacinação maciça
    07 jan, 2021 É a Solução 09:15
    Deixem-se de confinamentos ou de pressões lobisticas para alterar a ordem do plano de vacinação. Aumentem mas é a vacinação para um mínimo de 10000 pessoas/dia. Mais que confinamentos inutilizados pelas festarolas ilegais onde os promotores se safam só com multas, que a realização da festa pagou largamente, e os intervenientes são identificados e mais nada, e mais que as tretas da Ordem dos médicos a meter o foco na vacinação dos "velhinhos de 80 anos" inativos em casa ou nos lares, que assim não vão parar aos hospitais, que "ficam livres" para receber a "carrada" de doentes de 40/50 anos ainda ativos e que lidam com muita gente e adoecem e propagam a doença, mais que isso tudo, interessa é a vacinação em larga escala e rapidamente. Não há vacinas? Quebrem a patente e comecem a produzi-las cá: de resto tanto a Pfizer como a Moderna receberam fortunas em dinheiros públicos para apoios à investigação. Dizer que a patente é deles, tem que se lhe diga.

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