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Polícia venezuelana resgatou comerciante português sequestrado em Arágua

01 jan, 2021 - 18:38 • Lusa

Adelino Achada Ferreira foi raptado na sua residência, na noite da última quarta-feira 30 de dezembro, por vários homens armados, membros de um perigoso grupo criminoso apelidado de “El Cotejo”, e resgatado na tarde um dia depois.

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A polícia venezuelana resgatou esta sexta-feira um comerciante português de 56 anos que tinha sido sequestrado por vários homens armados na localidade de El Concejo (90 quilómetros a sudoeste de Caracas), no estado venezuelano de Arágua.

Segundo fontes policiais, o comerciante foi resgatado durante uma operação numa zona montanhosa de El Trapice del Medio (Revenga, el Concejo).

Adelino Achada Ferreira foi raptado na sua residência, na noite da última quarta-feira 30 de dezembro, por vários homens armados, membros de um perigoso grupo criminoso apelidado de “El Cotejo”, e resgatado na tarde um dia depois.

Os raptores exigiram o pagamento de “um alto valor em dólares” pelo resgate.

Durante a operação, os polícias foram recebidos com tiros de espingardas pelos criminosos. Um dos raptores morreu e as autoridades tentam verificar o paradeiro de outros membros do grupo, cujo número não foi revelado, e que fugiram para uma zona de bosque.

As autoridades confiscaram uma pistola “e outras evidências de interesse investigativo”.

A operação foi realizada por funcionários da Polícia do Estado de Arágua (100 quilómetros a sudoeste de Caracas), em coordenação com as autoridades municipais locais e oficiais da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar).

As investigações continuam, através do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC, antiga Polícia Técnica Judiciária).

Fontes policiais dão conta que o comerciante português foi resgatado em bom estado de saúde.

Na Venezuela, a alta insegurança é tema frequente na imprensa local, afetando por igual tanto a cidadãos nacionais como a estrangeiros radicados no país.

Com frequência os familiares das vítimas tentam evitar que os jornalistas saibam o que acontece.

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