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Origem do surto de "legionella" será identificada "no tempo próprio", diz secretário de Estado

22 dez, 2020 - 21:27 • Lusa

"Trabalho está em curso", assegura Diogo Serra Lopes. Em três meses, morreram 14 pessoas.

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O secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, afirmou esta terça-feira, em Guimarães, que a identificação da origem de um surto de legionella que atingiu o Norte do país e provocou 14 mortos será feita "no seu tempo próprio".

“Esse trabalho está em curso, todas as entidades e autoridades estão a trabalhar para identificar o surto (…). A identificação do local será certamente feita no seu tempo próprio”, referiu.

Fonte da Administração Regional de Saúde disse hoje à Lusa que o surto de legionella em Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Matosinhos provocou 14 mortes.

A mesma fonte adiantou que a doença foi diagnosticada em 89 pessoas, mas atualmente já não está nenhuma internada.

As autoridades de saúde detetaram a presença de legionella, no dia 10 de novembro, nas torres de refrigeração do Centro de Distribuição da Longa Vida, em Perafita, concelho de Matosinhos (Porto).

Em comunicado datado de 20 de novembro, a administração da Longa Vida disse que a empresa “não recebeu informação sobre a correlação entre a presença desta bactéria” nas torres de refrigeração e a origem do surto que atingiu o Norte do país.

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O Ministério Público já anunciou a abertura de um inquérito para investigar as causas do surto.

A doença do legionário, provocada pela bactéria 'Legionella Pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

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