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Hospital de Évora leva cuidados hospitalares a casa

15 dez, 2020 - 14:21 • Rosário Silva

A nova Unidade de Hospitalização Domiciliária Polivalente já está no terreno. Em tempos de pandemia, as vantagens são ainda mais evidentes, uma vez que os doentes “passam a poder contar com o apoio dos nossos profissionais de saúde” em casa, sem necessidade de internamento hospitalar”, destaca a presidente da administração hospitalar.

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A nova Unidade de Hospitalização Domiciliária Polivalente (UHDP) do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) já está em atividade. Trata-se de um projeto há muito pensado, baseado num modelo de “assistência hospitalar praticada no domicílio do doente por profissionais de saúde do hospital”, indica uma nota do Conselho de Administração do HESE, enviada à Renascença.

“A criação desta unidade era um dos nossos objetivos e é com enorme satisfação que vemos iniciamos a atividade da equipa de Hospitalização Domiciliária, uma equipa jovem, motivada, competente e empenhada numa missão exigente, mas com o objetivo de fazer uma grande diferença para os nossos doentes”, sublinha Maria Filomena Mendes, a presidente do Conselho de Administração, citada no comunicado.

Três médicos especialistas, cinco enfermeiros, uma assistente social, um farmacêutico e uma assistente técnica constituem a equipa da nova valência, que inicia a sua atividade com capacidade para seis camas no domicílio.

Quanto aos doentes, podem ser referenciados a partir do serviço de Urgência do hospital eborense, dos Serviços de Internamento ou através do Hospital de Dia.

“Os doentes que cumpram os critérios clínicos, sociais e geográficos para admissão pela unidade, nomeadamente, um cuidador reconhecido como idóneo e condições de habitabilidade do domicílio, poderão ter hospitalização domiciliária”, explica, por outro lado, Ireneia Lino, responsável UHDP.

Para já, sublinha a responsável, “a unidade destina-se a doentes sem patologia Covid e contemplará os doentes com domicílio na zona de Évora, cidade e arredores”.

O HESE fala “em grandes vantagens”, com a criação desta nova valência, nomeadamente, ao nível do tratamento hospitalar que será efetuado “com maior conforto e bem-estar para o doente” que se mantém no domicílio “com acompanhamento dos profissionais de saúde do Hospital”, além da “promoção da autonomia dos doentes”, um “maior envolvimento dos familiares”, permitindo, também, “um menor tempo de internamento e a diminuição das infeções em ambiente hospitalar.”

A permanência do doente no seu domicílio é, de resto, um dos benefícios que Maria Filomena Mendes salienta, uma vez que a unidade permite à pessoa, poder estar “junto da sua família, e no conforto do lar, enquanto lhes são assegurados os cuidados hospitalares de que necessita.”

“É ainda mais vantajoso para os doentes”, acrescenta a presidente do Conselho de Administração do HESE, particularmente “nestes tempos de pandemia”, pois “passam a poder contar com o apoio dos nossos profissionais de saúde” em casa, sem necessidade de internamento hospitalar."

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