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secretário de Estado adjunto da Administração Interna

​Com o voto antecipado, as Presidenciais de Janeiro vão ser dois dias

11 dez, 2020 - 13:30 • Celso Paiva Sol

O Governo acredita que a facilidade de acesso ao voto antecipado, criada por causa da pandemia, pode levar a uma corrida a essa alternativa nas presidenciais do próximo mês.

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​Com o voto antecipado, as Presidenciais de Janeiro vão ser dois dias, avança secretário de Estado
​Com o voto antecipado, as Presidenciais de Janeiro vão ser dois dias, avança secretário de Estado

O alargamento do voto antecipado em mobilidade a todos os eleitores que optem por essa via, dependente apenas de uma inscrição, irá fazer com que tenhamos “umas eleições presidenciais com dois dias de votação”, afirma o secretário de Estado adjunto da Administração Interna, Antero Luís, no programa "Em Nome da Lei" da Renascença.

Estes dois dias serão o dia 24 de Janeiro, escolhido para a ida às urnas, e também o “dia 17 de janeiro, em que todas as pessoas podem votar antecipadamente, desde que manifestem a vontade de exercer esse direito”.

Para alem do contexto de pandemia ter anulado as limitações que costumam existir para o voto antecipado em mobilidade, Antero Luis lembra que “antigamente os votos eram nas sedes de distrito, e as pessoas tinham que se deslocar, mas esse problema desapareceu porque se alargou a todos os concelhos do país”.

No programa da Renascença "Em Nome da Lei", Antero Luís explica, igualmente, algumas das medidas em preparação para tornar as presidenciais mais seguras, desde logo “a decisão de cada secção de voto passar a ter 1000 eleitores, e não os habituais 1500, o que significa que teremos mais 2800 secções de voto, e mais 14 mil elementos nas mesas de voto.

Os desafios logísticos das eleições presidenciais e do plano de vacinação à Covid-19
Veja aqui o Em Nome da Lei deste sábado na íntegra

Esse aumento do número de mesas “implica o envolvimento de mais escolas e outros edifícios, desde que tenham as condições exigidas pela autoridade de saúde. Edifícios amplos, com salas ventiladas por janelas que devem estar abertas, com condições para separar as entradas e as saídas”.

Outra das medidas adotadas no contexto da pandemia, é a possibilidade das pessoas em confinamento obrigatório puderem votar antecipadamente.

Para isso têm que se inscrever até 17 de janeiro, estando a votação marcada para os dias 19 e 20.

A aplicação dessa medida é da responsabilidade das autarquias, que têm que criar as equipas que irão porta-a-porta recolher os votos, e isso tem gerado algumas dúvidas entre os autarcas.

Rui Moreira no Porto, por exemplo, diz ter dúvidas sobre a capacidade das autarquias em criarem tantas equipas num tão curto espaço de tempo, mas o secretário de estado adjunto e da administração interna não vê qualquer problema.

“O sr. presidente da Camara do Porto pode formar 100 equipas, porque tem funcionários na camara para formar 100 equipas.

"É possível em dois dias formar 100 equipas, e resolver este problema. Não me parece que seja difícil."

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