12 dez, 2020 • Celso Paiva Sol
O alargamento do voto antecipado em mobilidade a todos os eleitores que optem por essa via, dependente apenas de uma inscrição, irá fazer com que tenhamos “umas eleições presidenciais com dois dias de votação”, afirma o secretário de Estado adjunto da Administração Interna, Antero Luís, no programa "Em Nome da Lei" da Renascença.
Estes dois dias serão o dia 24 de Janeiro, escolhido para a ida às urnas, e também o “dia 17 de janeiro, em que todas as pessoas podem votar antecipadamente, desde que manifestem a vontade de exercer esse direito”.
Para alem do contexto de pandemia ter anulado as limitações que costumam existir para o voto antecipado em mobilidade, Antero Luis lembra que “antigamente os votos eram nas sedes de distrito, e as pessoas tinham que se deslocar, mas esse problema desapareceu porque se alargou a todos os concelhos do país”.
secretário de Estado adjunto da Administração Interna
O Governo acredita que a facilidade de acesso ao v(...)
Outro dos temas em destaque no programa deste destaque foi o Plano Nacional de Vacinação à Covid-19, a ser preparado para 2021.
Só entre 6% e 8% dos portugueses não querem ser vacinados contra a Covid-19. É o que revelam os estudos que o Governo tem feito sobre o assunto e os valores são considerados positivos pelo coordenador do Plano Nacional de Vacinação.
“Têm sido feitos regularmente inquéritos sobre isso e os últimos números que temos, eu diria que são francamente positivos: entre 6% e 8% dos portugueses declaram não querer vacinar-se. Apenas 6% a 8% dos portugueses, atrevo-me eu a dizer. Ou seja, é um número francamente positivo”, diz Francisco Ramos à Renascença.
Agora, um dos objetivos é convencer a população de que a vacina é segura. “Aquilo que nos compete também é, em termos de comunicação, garantir aos portugueses que a vacina pode demorar um pouco mais, exatamente porque as autoridades estão a trabalhar para que a vacina seja segura”.
Os números são revelados na Renascença pelo coorde(...)
O responsável pelo processo de vacinação insiste na ideia de que só quando metade da população estiver vacinada é que será seguro aliviar as restrições em vigor. E isso só acontecerá lá para junho.