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Eleições presidenciais e plano de vacinação: os desafios logísticos - Em Nome da Lei

Em Nome da Lei

Os desafios logísticos das eleições presidenciais e do plano de vacinação à Covid-19

12 dez, 2020 • Celso Paiva Sol


As operações logísticas que implicam os dois grandes eventos do início de 2021, as eleições presidenciais de 24 de janeiro e o Plano Nacional de Vacinação à Covid-19, foram o tema em destaque no Em Nome da Lei deste sábado. O secretário de Estado adjunto da Administração Interna, Antero Luís, e Francisco Ramos, coordenador da Task Force que está a organizar o Plano Nacional de Vacinação, estiveram à conversa com o jornalista Celso Paiva.

O alargamento do voto antecipado em mobilidade a todos os eleitores que optem por essa via, dependente apenas de uma inscrição, irá fazer com que tenhamos “umas eleições presidenciais com dois dias de votação”, afirma o secretário de Estado adjunto da Administração Interna, Antero Luís, no programa "Em Nome da Lei" da Renascença.

Estes dois dias serão o dia 24 de Janeiro, escolhido para a ida às urnas, e também o “dia 17 de janeiro, em que todas as pessoas podem votar antecipadamente, desde que manifestem a vontade de exercer esse direito”.

Para alem do contexto de pandemia ter anulado as limitações que costumam existir para o voto antecipado em mobilidade, Antero Luis lembra que “antigamente os votos eram nas sedes de distrito, e as pessoas tinham que se deslocar, mas esse problema desapareceu porque se alargou a todos os concelhos do país”.

Menos de 10% dos portugueses não querem ser vacinados

Outro dos temas em destaque no programa deste destaque foi o Plano Nacional de Vacinação à Covid-19, a ser preparado para 2021.

Só entre 6% e 8% dos portugueses não querem ser vacinados contra a Covid-19. É o que revelam os estudos que o Governo tem feito sobre o assunto e os valores são considerados positivos pelo coordenador do Plano Nacional de Vacinação.

“Têm sido feitos regularmente inquéritos sobre isso e os últimos números que temos, eu diria que são francamente positivos: entre 6% e 8% dos portugueses declaram não querer vacinar-se. Apenas 6% a 8% dos portugueses, atrevo-me eu a dizer. Ou seja, é um número francamente positivo”, diz Francisco Ramos à Renascença.

Agora, um dos objetivos é convencer a população de que a vacina é segura. “Aquilo que nos compete também é, em termos de comunicação, garantir aos portugueses que a vacina pode demorar um pouco mais, exatamente porque as autoridades estão a trabalhar para que a vacina seja segura”.

O responsável pelo processo de vacinação insiste na ideia de que só quando metade da população estiver vacinada é que será seguro aliviar as restrições em vigor. E isso só acontecerá lá para junho.

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