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Covid-19

Casa Branca pressiona chefe da FDA: "ou aprova a vacina ou é demitido"

11 dez, 2020 - 22:40 • Redação com agências

Chefe de gabinete de Donald Trump deu até ao final desta sexta-feira para a agência do medicamento dos EUA aprovar a vacina Pfizer contra a Covid-19. Se não o fizer, Stephen Hahn enfrenta a demissão.

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A administração Trump está a pressionar a autoridade do medicamento norte-americana (FDA) para que aprove a vacina para a Covid-19 até ao final desta sexta-feira.

O chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, avisou o chefe da FDA, Stephen Hahn, para que conceda a autorização até o final do dia ou enfrentará uma possível demissão.

O presidente norte-americano em exercício, Donald Trump, mostra-se "furioso" com a FDA por esta não ter agido com mais rapidez na vacina, apelidando a agência de "tartaruga grande, velha e lenta" no Twitter, escrevendo ainda: "Tire as vacinas da cerca AGORA, Dr. Hahn. Pare de fazer jogos e comece a salvar vidas".

As mortes por Covid-19 nos EUA subiram para uma média de quase 2.260 por dia em apenas uma semana, quase igual ao pico alcançado em meados de abril, quando a área da cidade de Nova Iorque estava em confinamento.

Já o número de novas infeções evolui a uma média diária de 195 mil casos por dia e a Propagação da Covid-19 disparou 16% em relação ao período anterior às celebrações do Dia de Ação de Graças.

No Estado de Washington, os investigadores que fazem o rastreio de contactos/contágios contabilizaram pelo menos 336 pessoas com teste positivo que admitiram ter participado de reuniões ou viajado durante o fim de semana de Ação de Graças.

Assim, mais são esperados, segundo os especialistas, uma vez que o vírus pode estar, ainda, em fase de incubação em pessoas expostas enquanto viajavam para casa no domingo, após o feriado.

A situação nos EUA foi antecipada pelo epidemiologista Anthony Fauci, que avisou para um forte aumento do número de contaminações por Covid-19, após o feriado de Ação de Graças, marcado pelo movimento de milhões de pessoas em todo o país.

De acordo com a agência France Presse, pelo menos 1,1 milhões de pessoas voaram para os Estados Unidos na véspera do feriado de Ação de Graças, um recorde desde que a pandemia chegou ao país em março, de acordo com dados da agência TSA, responsável pelas verificações de segurança nos aeroportos.

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