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Sá Carneiro "acabaria por voltar à política perante a degradação do regime"

04 dez, 2020 - 16:46 • Paula Caeiro Varela , com redação

Presidente do PSD, Rui Rio, recorda Sá Carneiro como "um dos principais protagonistas" de Portugal.

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Francisco Sá Carneiro não teria deixado a política, se fosse vivo, afirmou esta sexta-feira o presidente do PSD, Rui Rio, no dia em que se passam 40 anos sobre a morte do antigo primeiro-ministro e líder do PPD.

A degradação do regime foi o combate que sempre travou e teria voltado a travar, perante a degradação da vida política, acredita o líder social-democrata.

“Sabemos lá, mas a minha convicção é que hoje, perante a degradação do regime, ele acabaria por voltar à política e Portugal voltaria a ter esse ativo.”

“Sou sincero, quando olho para Portugal e para o regime como ele está hoje, quando relembro toda a década de 70 em que Sá Carneiro é um dos principais protagonistas deste país, não tenho dúvida nenhuma que nós no dia 4 de dezembro de 1980 perdemos um grande homem”, sublinha Rui Rio.


O presidente do PSD, o primeiro a discursar na cerimónia por ter de sair para votar no parlamento a renovação do estado de emergência, começou por reiterar que aderiu ao partido de Sá Carneiro mais do que ao então PPD.

“Eu em maio de 1974, fui com Francisco Sá Carneiro e iria com ele para onde ele fosse”, frisou.

O presidente do PSD salientou que a “vida curta, mas intensa” de Sá Carneiro, que morreu aos 46 anos, foi sempre de “luta contra a ditadura”, primeiro de direita contra Salazar e Marcello Caetano, e depois de esquerda, contra o PCP.

O líder do PSD falava na apresentação de um livro que reúne 40 testemunhos sobre o fundador do PPD. Francisco Sá Carneiro morreu há 40 anos.

Muitos dos ex-líderes do partido marcaram presença no Grémio Literário, em Lisboa: Pedro Passos Coelho, Marcelo Rebelo de Sousa, Manuela Ferreira Leite, Luis Marques Mendes e Rui Machete estiveram presentes, bem como o antigo líder do CDS Paulo Portas e também Bagão Félix.

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