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Coronavírus

Brasil soma 46.884 casos em 24 horas e ultrapassa 6,5 milhões de infetados

04 dez, 2020 - 23:33 • Lusa

No total o país já contabiliza 6.534.951 infeções e 175.981 óbitos.

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O Brasil contabilizou 46.884 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas e ultrapassou os 6,5 milhões (6.533.968) casos confirmados desde o inicio da pandemia, informou esta sexta-feira o Executivo.

Os dados fazem parte do último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde, que indica que o Brasil somou mais 694 mortes, totalizando 175.964 óbitos devido à Covid-19.

A taxa de incidência da Covid-19 no país sul-americano é agora de 84 mortes e 3.109 casos por cada 100 mil habitantes.

Das 27 unidades federativas do Brasil, São Paulo (1.276.149), Minas Gerais (433.081), Bahia (416.734) e Rio de Janeiro (367.641) são as que concentram maior número de infeções.

Já os Estados com mais mortes são São Paulo, (42.788), Rio de Janeiro (23.017), Minas Gerais (10.227) e Ceará (9.683).

Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país somou 674 vítimas mortais e 47.435 casos confirmados nas últimas 24 horas, totalizando 6.534.951 infeções e 175.981 óbitos.

Após um aumento de casos e mortes, o governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o prefeito da capital homónima, Marcelo Crivella, anunciaram esta sexta-feira novas medidas de enfrentamento à Covid-19, como a criação de mais camas de enfermaria e de Unidades de Terapia Intensica (UTI) e encerramento de escolas municipais.

Com a suspensão das atividades escolares a partir de segunda-feira, Crivella espera diminuir a circulação de pessoas nas ruas e nos transportes públicos, assim como evitar a contaminação nos ambientes escolares.

A Secretaria estadual de Saúde anunciou a abertura de 386 camas, sendo 314 de UTI. Já Crivella informou que no município serão abertas 170 camas de enfermaria nos próximos 15 dias e mais 50 de UTI.

Contudo, apesar da situação epidemiológica se ter agravado na região, as autoridades anunciaram que centros comerciais poderão funcionar 24 horas por dia para compras de Natal.

Segundo o portal de notícias G1, o Sindicato dos Comerciantes do Rio de Janeiro questionou a medida, alegando que a mesma não ajudaria a reduzir os casos e que trabalhadores não teriam transporte para comparecer aos centros comerciais.

O governador e o prefeito frisaram ainda que vão aumentar a fiscalização no Rio de Janeiro, visando que sejam mantidas medidas de distanciamento social, evitadas aglomerações e garantido o uso de álcool em gel e máscara de proteção.

"Podemos retroceder. Então o apelo que se faz é para que não precisemos de tomar medidas mais duras, o que seria preferencialmente evitável. Fizemos um sacrifício de quase um ano. Por isso, faço apelo sobre a consciencialização de todos", afirmou Crivella, que foi deixará o cargo de prefeito no final do ano, após ter sido derrotadas nas eleições municipais de domingo último por Eduardo Paes.

O Rio de Janeiro iniciou esta sexta-feira um programa de testes em massa para detetar a Covid-19, que pretende realizar até 1.500 exames diários, para controlar a pandemia que provocou um aumento de mortes e de casos graves neste estado brasileiro.

O Brasil, com cerca de 212 milhões de habitantes, é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo. No total, 5.744.369 brasileiros já recuperam da Covid-19, enquanto que 613.635 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.507.480 mortos resultantes de mais de 65,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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