04 dez, 2020 • José Bastos
A escassos setores industriais e comerciais as coisas correram francamente bem com o confinamento em tempo de pandemia. Um desses setores foi o da alimentação em que, por exemplo, a produção agrícola e os supermercados de proximidade saíram vencedores. Outro é o setor dos móveis, porque os europeus passaram muito tempo em casa e, não gastando em viagens ou ócio, optaram por mudar as decorações.
No caso português, nas exportações de bens, o vinho, o agroalimentar, a saúde, os têxtis-lar, indica o INE, resistem bem à crise, mas o setor da metalurgia continua a ser o pilar do PIB como campeão das exportações nacionais. Setembro foi o terceiro melhor mês de sempre para as exportações da metalurgia portuguesa.
A marca Metal Portugal atingiu em vendas a exterior 1.748 milhões de euros, um aumento de 2% quando se compara com o período homólogo do ano passado. Setembro é o também o segundo mês em cenário positivo, depois do crescimento de 4% em agosto. A recuperação de encomendas explica estes números? Algum subsetor explica os números? Trata-se do cluster automóvel?
Rafael Campos Pereira, vice-presidente executivo da AIMMAP, responde a estas questões e percorre os caminhos do presente e futuro de um setor, o do metal, em todo o mundo estreitamente relacionado com as variações do ciclo económico, mas que em Portugal não deixa de surpreender na sua condição de campeão das exportações.
Este conteúdo é feito no âmbito da parceria Renascença/Euranet Plus – Rede Europeia de Rádios. Veja todos os conteúdos Renascença/Euranet Plus